Português Ativo – Para o Mundo Profissional é um manual destinado a estudantes de português como língua não materna (PLNM) para fins práticos. Elaborado de acordo com as orientações presentes no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas para os níveis A1 e A2, tem como objetivo o auxílio na obtenção de «conhecimentos linguísticos passíveis de serem utilizados em múltiplos contextos comunicacionais e culturais».
A obra Falar(es) Bracarense(s). Janelas da transformação de um espaço rural, de José Teixeira (Edições Húmus, 2021) assenta numa abordagem inovadora: a introdução de pesquisa linguística em espaço urbano, desenvolvida na cidade de Braga, com o objetivo de preservar a memórias de falares bracarenses num contexto em que a «geração mais jovem que vive no espaço bracarense, num espaço globalizado, cosmopolita, com ligações físicas, de deslocação e transporte, de contacto eletrónico instantâneo com todo o globo, talvez nem suspeite de como se coabitava o mesmo espaço, em meados do século XX, por pessoas que ainda conservam as memórias dessa época.» (p. 239)
Verbos no Passado – 100 exercícios com explicação, da autoria de Diana Oliveira e Sofia Rente e editado pela editora Lidel, é um livro que tem por objetivo facilitar a aprendizagem dos tempos verbais do passado do modo indicativo. Para o efeito, além de mostrar como se formam e quando se usam, individualmente, cada um dos tempos verbais, põe ainda em confronto os pares de tempos verbais no passado que podem levantar questões, apresentando estratégias que facilitem a distinção, e promove a avaliação dos conhecimentos adquiridos através de exercícios de sedimentação de conhecimentos divididos em três níveis: fácil, médio e difícil.
O número 4 da revista Palavras – Revista em Linha da Associação de Professores de Português foi editado por Margarita Correia e é dedicado ao ensino de Português como língua pluricêntrica.
«A Língua Portuguesa (LP) chegou em Angola por meio do processo da colonização no século XV. A colonização foi acompanhada da implementação da política linguística que obrigava o ensino e uso do português, segundo o Decreto-Lei nº 39.666, de 20 de maio de 1954, do Estatuto dos Indígenas Portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique. O português falado em Angola já se distanciou da variedade de origem. Isso é perceptível na fala dos angolanos.»
O Português de/em Angola (Opção Editora) apresenta-se como um volume que associa 13 estudos sobre as especificidades que o português de Angola hoje claramente revela, após quase meio século de independência.
A obra Duvidário: 100 dúvidas da Língua Portuguesa, coordenada por Paula Cristina Ferreira e Noémia Jorge propõe respostas para 100 dúvidas de português que tipicamente são evidenciadas por estudantes de português.
Os Porquês do Português – A variação linguística em usos quotidianos é uma obra que reúne crónicas que dão respostas a dúvidas relacionadas com a língua portuguesa e que surgem nas vicências do quotidiano. Da autoria da professora Helena Rebelo, foi editada em 2020 pela Edições Colibri.
A investigação e a escrita: publicar sem perecer é uma coletânea da série Investigação, da Imprensa da Universidade de Coimbra, organizada pelas investigadoras do Centro de Estudo Sociais da Universidade de Coimbra (CES) Paula Sequeiros, Maria José Carvalho e Graça Capinha que aborda várias questões relacionadas com a produção e publicação científica em Portugal.
Uma obra que visa resgatar a antroponímia angolana originária do umbundo, como deixam os seus autores bem expresso: «[...] [A]chamos ser nossa missão académica contribuir para um resgate, ou seja, procurar caminhos para salvar e tirar o nome umbundu da prisão de depreciação e devolvê-lo ao espaço linguístico e cultural hoje usurpado por nomes peregrinos» (Do Desprezo ao Apreço do Nome, 2019, pp. 7/8).
O Dicionário de expressões (anti)racistas, publicado em novembro de 2021, pretende apelar ao desuso de expressão racistas que remetem para os tempos da escravatura no Brasil.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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