Teresa Moure - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Teresa Moure
Teresa Moure
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Nascida em 1969 em Monforte de Lemos, doutorou-se em linguística e é docente nesta área de estudos na Universidade de Santiago de Compostela. É autora de vários livros premiados: A xeira das árbores, (Premio Lueiro Rey de romance, 2004), Outro Idioma é Posible (prémio de ensaio Ramón Piñero), Erva-do-diabo (Prémio Xerais, 2005), Unha Primavera para Aldara (Prémio Rafael Dieste de Teatro, 2007).

 
Textos publicados pelo autor
Linguística escreve-se com A
A perspetiva de género nas ideias sobre a linguagem
Por Teresa Moure

Teresa Moure, professora de Linguística Geral na Universidade de Santiago de Compostela, ao longo de dez capítulos estruturados em três partes distintas, permite-nos viajar pelos séculos, analisando o destaque dado – ou não! – à investigação feminina em diversas áreas sempre, ou maioritariamente, ligadas à comunicação e à linguagem.

Partindo da constatação de que singrar na investigação e ser reconhecida pelo seu trabalho tem sido, ao longo dos tempos, uma tarefa difícil para a mulher que se aventura por essas vias, vai dando uma perspetiva histórica interessante que situa o leitor em tempos diversos com problemáticas também diversas.

Assim, o leitor é conduzido através de uma perspetiva feminina, ou feminista, pelos caminhos da Criptografia, da Tradução, da Primatologia, da Antropologia, da Arqueologia, da Linguística, da Gramática. Neste capítulo aborda problemas relacionados com algumas propostas inovadoras de representar a diversidade, refletindo sobre o uso do feminino nas profissões (médica, "ge...

Linguística Eco-
O estudo das línguas no Antropoceno
Por Teresa Moure

Teresa Moure (Monforte de Lemos, 1969) é professora na Faculdade de Filologia da Universidade de Santiago de Compostela e, como linguista, distingue-se pela reivindicação de uma linguística mais solidária dos estudos culturais. É também ensaísta e romancista premiada e conhecida pela rebeldia: ponto alto desta atitude terá sido a publicação de Eu violei o Lobo Feroz (2013, Através Editora), quando passou a escrever galego na proposta normativa reintegrada, isto é, com a ortografia e outros traços normativos do português contemporâneo.

No livro Linguística Eco- convergem as linhas de intervenção académica e literária da autora, que o escreve «numa variedade galega do português», conforme se diz na ficha técnica, numa declaração já característica das publicações da Através Editora, da Galiza. Constituído por cinco secções, o livro resenha, comenta ou explora alguns princípios e algumas posições da antropologia linguística e da ecologia linguística, áreas de estudo e de intervenção de certo modo decorrentes da consciência da presente (e futura) perda de diversidade linguística (e não só). O pano de fundo é o chamado