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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa



1. Publicamos neste dia um texto do nosso colaborador D'Silvas Filho, de análise e de contra-argumentação  às posições anti-Acordo Ortográfico.



2. Se pensa que é o inglês a língua que mais palavras e expressões espalhou, no português e noutras línguas, nos últimos três séculos, está enganado. É o francês.



3. Nenhum falante  tem um conhecimento exaustivo do léxico da sua língua materna: quantos de nós não duvidariam da atestação de palavras como tornozeleira, alvissareiro e apercepção, por exemplo? Mas que elas existem, existem...


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Com o futuro (possível? provável? hipotético?) regresso do k, do y e do w ao alfabeto — como se escreverá:
Dakar, ou Dacar? O "dilema" não ocupará durante muito mais tempo a imprensa portuguesa, dada a suspensão do Lisboa-Dacar.

A suspensão do Acordo Ortográfico será também um cenário a evitar, segundo uns, ou talvez não, segundo outros.

E é mais um rol de textos de opinião que divulgamos neste dia sobre o assunto – em Controvérsias.

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1. A proposta de lei de apoio ao ensino do português nos EUA foi aprovada pelo Congresso, apesar de o presidente George W. Bush ter considerado o ensino do português, como segunda língua, um exemplo acabado de despesismo — comparável ao ensino do domínio de um catamarã...

2. O Instituto Politécnico de Leiria promove, nos dias 24 e 25 de Janeiro, o II Encontro de Escritores de Língua Portuguesa (Informações em www.ipleiria.pt).

3. Alguns tópicos de relevo da lista de perguntas e respostas deste dia:

— construções alternativas de imperativo;
— frases de sujeito nulo em que ser/ estar mantêm a classificação de verbos de ligação;
— formação e significado de palavras: realocar, electrocutor, xadrezista.



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1. Está em foco, neste dia, a linguagem dos comentadores de futebol nos media portugueses — hermética e obscura — constantemente a driblar, sem marcar nada, por entre perífrases e metáforas.

2. Causa também alguma perplexidade a ambiguidade no uso do plural majestático, quando o nós/vós pode referenciar várias entidades distintas no mesmo discurso.

3. Mas supera todas as escalas a amputação do verbo estar, tal como veio à tona na imprensa portuguesa.


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1. Reabrimos, neste novo ano, com uma "não notícia": findou 2007 sem que o Governo português tivesse assinado o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico, contrariamente ao que tinha sido anunciado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.

2. No Brasil, a recente euforia em legislar sobre usos linguísticos mereceu uma reacção do senador Demóstenes Torres, que aqui publicamos.

3. Evoca-se ainda a vida e a obra de Solange Parvaux, que dedicou grande parte da sua actividade à promoção do português em França.

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1. Nesta quadra do Natal, Ciberdúvidas interrompe as suas actualizações, para regressar a 2 de Janeiro.

2. No colóquio "Políticas e Práticas de Ensino de Português para as Comunidades Portuguesas", realizado há dias em Lisboa, soube-se que o português está a ter fortuna vária fora do seu espaço geográfico: na Alemanha, diminui o apoio dos estados federais ao ensino da língua portuguesa; mas, na África do Sul, cresce o interesse de universidades e empresas. Confirma-se assim o estatuto global mas paradoxalmente "exótico" — aos olhos europeus — da língua portuguesa?

3. Entretanto, embrenhemo-nos na variação ortográfica e nas subtilezas da adaptação do termo japonês jujutsu (ou jiu-jítsu, ou ainda jiu-jitsu); revisitemos a concordância do verbo ser; confirmemos que preferencialmente significa «de preferência»; e evoquemos a luminosidade da estrela de Belém. Boas festas!

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«Sôbolos rios que vão/por Babilónia, me achei,/Onde sentado chorei/...» — escreveu Camões. Depois de alguma hesitação com a forma «sôbolos», prosseguimos na leitura:

«... as lembranças de Sião
e quanto nela passei.
Ali, o rio corrente
de meus olhos foi manado,
e, tudo bem comparado,
Babilónia ao mal presente,
Sião ao tempo passado.»

E refluem os ecos da discussão do novo Acordo Ortográfico... Muitos também choram o passado — mas Vital Moreira diz que é tempo de embarcar no futuro para cura do «mal presente».

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1. Em Portugal, está a decorrer na Universidade Lusíada (Lisboa), o colóquio Políticas e Práticas de Ensino de Português para as Comunidades Portuguesas. Preenchendo dois dias (18 e 19 de Dezembro),  trata-se de uma iniciativa organizada  pela  Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e pelo Conselho das Comunidades Portuguesas (CPP) com o objectivo de discutir o Ensino Português para as Comunidades (EPC), no momento em que a respectiva tutela passa do Ministério da Educação para o Ministério dos Negócios Estrangeiros. O Ciberdúvidas participa neste evento, com uma intervenção de um dos nossos consultores, Edite Prada.

2. Há quem queira saber se os nomes próprios têm sentido; é o que acontece nesta actualização, quando nos pedem a etimologia de Frederico. Contudo, historicamente, é ténue a fronteira entre apelidos, nomes de lugar e substantivos comuns, como mostra a constituição de Carvalhais e Carvalheiras. E daqui passamos à génese de expressões como juiz de fora, de estrangeirismos como jiu-jítsu ou gangue e de palavras correntes como calendário.

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Este é um dia de dualidades, contrastes, confrontos. Evocam-se deuses pagãos e santos irlandeses. Aprende-se a distinguir os usos dos pronomes lhe e o. Descobre-se que a pronúncia de -o final tem, pelo menos, duas variantes. Mostra-se que explodir é intransitivo e transitivo. E, pensando em previsões para o próximo ano, revela-se a competição de dois sinónimos — futurólogo e futurologista.



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1. A crítica, e em especial a crítica musical, pode perder-se frequentemente em frases herméticas. O Pelourinho comenta alguns exageros e explica como evitá-los.

2. A variedade é a nota dominante desta actualização, que aborda em palavras claras:

— os gentílicos, a propósito dos naturais de Soalhães (Portugal);
— a ortografia (por exemplo, a grafia de laje e o uso do apóstrofo);
— sinónimos e antónimos;
— a sintaxe, em particular os complementos introduzidos pela preposição de e o uso do conjuntivo.