1. Emprega-se o Infinitivo impessoal ou não flexionado em geral no enunciar das ações e quando o sujeito dos dois verbos em presença é o mesmo. Exemplos: «É de justiça ouvir sempre as duas partes»; «As pessoas fizeram tudo para obter o que era justo».
2. Emprega-se o infinitivo pessoal ou flexionado quando este tem um sujeito próprio, diferente do do verbo da oração da qual depende ou na qual se integra. Exemplo: « Expliquei várias vezes, para os alunos não ficarem com dúvidas» (expliquei – eu; não ficarem – os alunos).
Tendo em conta o que foi citado como regra, a frase deveria empregar o infinitivo pessoal no segundo verbo, pois mudou o sujeito: «Entre nós é hábito começar assim contos desse tipo, a fim de nos escudarmos com Shakespeare das setas dos provocadores, para os quais não há nada desconhecido.»