Sendo o sujeito de ambas as orações o mesmo, o verbo ser não deve flexionar.
A regra geral diz-nos que o infinitivo deve ser flexionado (ou seja, concordar com o sujeito) quando o seu sujeito é distinto do sujeito da oração subordinante1, como acontece em (1):
(1) «Ele aconselhou os jovens a serem professores de informática.»
Nesta frase, o verbo ser concorda com o seu sujeito, «os jovens», surgindo na 3.ª pessoa do plural.
Quando o sujeito de ambas as orações é o mesmo, o verbo ser deve manter-se na forma de infinitivo simples:
(2) «Eles afirmam ser professores de informática.»
A interpretação de uma frase com esta estrutura é a de que quem é professor de informática é o conjunto de pessoas referidas como «eles».
Se o sujeito de ambas as orações fosse diferente, o verbo ser já concordaria com ele, como acontece em (3):
(3) «Ele afirma serem os jovens professores de informática.»
Nesta frase, ele é sujeito de afirmar e «os jovens» sujeito do verbo ser, daí este último surgir na 3.ª pessoa do plural.
Disponha sempre!
1. Para alguns casos particulares, vejam-se os textos relacionados.