Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Língua portuguesa e tecnologia:<br> o futuro é agora
O desafio da Inteligência Artificial

«Se não acrescentarmos às políticas de língua clássicas uma aposta clara na sua preparação tecnológica, o português perderá importância e tenderá no limite a ser substituído por outras línguas», escrevem Ana Paula Laborinho e António Horta Branco, em artigo transcrito com a devida vénia, do jornal Público do dia 9 de fevereiro de 2023.

Uso do quantificador relativo <i>quanto</i>
«Tudo quanto» ou «todo quanto»

Partindo da frase incorreta «Ele lia todos os livros quanto podia», a professora Carla Marques retoma o uso do relativo quanto, no apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2

Ser português aqui
O exame de Português no acesso à universidade em Portugal

«Não faz nenhum sentido, nem dá qualquer resultado, querer muito que a nossa língua seja falada e entendida em todo o Mundo, se não começamos a tratar disso desde logo aqui. Sem fazermos os trabalhos de casa» – considera o cronista Manuel Serrão, em artigo publicado no Jornal de Notícias no dia 8 de fevereiro de 2023, a propósito dos exames nacionais do ensino secundário em Portugal. 

História das línguas de Lisboa II
De Afonso Henriques a Camões

«Era possível encontrar muitas formas diferentes de escrever a mesma palavra. Porquê? Porque a ortografia não era ainda, nesta época, uma preocupação. A língua, na oralidade, era completa e complexa, como todas as línguas em todas as épocas e lugares. Na escrita, no entanto, estava ainda por padronizar (esta gramática era um dos primeiros documentos nesse sentido). Estamos perante tentativas de usar o sistema de escrita latino para representar uma língua que já era muito diferente.»

Artigo do professor universitário e tradutor Marco Neves publicado no blogue Certas Palavras em 24 de março de 2022, a respeito da história linguística da cidade de Lisboa, de Afonso Henriques a Camões. Segue a norma ortográfica de 1945.

A literatura africana nas escolas
A experiência brasileira

«Nós, como professores de literatura no Brasil, encontramos uma pluralidade de alunos, com anseios e desejos diversos. E como tais, esses alunos são, em sua maioria, jovens com vontade de representação, até porque estão na idade de se afirmarem num mundo para o qual vinham se preparando. Uma literatura que reflita apenas a visão de mundo europeia limitaria não somente a sua percepção como não necessariamente os representaria.»

Reflexão do professor e investigador de Português brasileiro Roberto Lota sobre a presença das literaturas de países africanos de língua portuguesa nos programas escolares no Brasil. Texto publicado no mural Língua e Tradição, no Facebook em 05 de feveriro de 2023, a seguir transcrito com a devida vénia.

<i>Eminente</i> ou <i>iminente</i>?
Um caso de palavras parónimas

A diferença entre eminente e iminente é esclarecida pela professora Carla Marques, no seu apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2

Das línguas e dos professores das mesmas
A competência plurilingue e pluricultural na sala de aula

«Quando há 42 anos comecei a dar aulas de Português e de Francês numa escola pública de Lisboa (ainda sem habilitação própria; nem formação específica para o ensino), não tinha muita consciência de que o Português que ensinava era a língua materna dos meus alunos e o Francês era uma língua estrangeira, embora esse conhecimento determinasse a qualidade do meu desempenho» – lembra a linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia no seu artigo semanal do Diário de Notícias, publicado em 6 de fevereiro de 2023, acerca da aquisição e aprendizagem de línguas e dos professores das mesmas e a sua formação.

Qual é a origem de <i>algarismo</i>?
Os "palavrões" da matemática

«Uma das palavras que escolhi foi algarismo. Aquela sílaba inicial denuncia parte da história: a palavra foi-nos trazida pelo árabe, mas teve origem no nome do matemático persa Al-Khwarizmi, que viveu entre os séculos VIII e IX.» 

Apontamento do professor universitário e tradutor Marco Neves acerca do tema do primeiro episódio do seu mais recente projeto: um podcast sobre língua portuguesa e ciência  Palavrões da Ciência –, conduzido com Cristina Nobre Soares. Texto publicado originalmente no seu blogue Certas Palavras, no dia 30 de janeiro de 2023, e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia original.

Má-educação ou crime?
A diferença, na lei, entre injúrias e boçalidade
«O bem jurídico protegido [com o crime de insultos a um agente da utoridade] é a honra que tem duas dimensões: a subjectiva, que respeita à forma como cada pessoa se vê a si própria, à sua auto-estima; enquanto a objectiva respeita ao modo como essa pessoa é vista pelos outros, pela sociedade. Uma pessoa pode ver lesada a sua auto-estima sem que se registe qualquer lesão à sua consideração social, e a reputação de uma pessoa pode ser lesada sem que tal tenha qualquer consequência sobre a ideia que essa pessoa tem de si mesma.»
 
 Artigo do advogado Francisco Teixeira da Mota, transcrito, com a devida vénia, do jornal Público do dia 28 de janeiro de 2023. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
A classe de palavras de <i>dele</i>
Uma forma com valor possessivo

Apontamento da consultora Inês Gama sobre a classe de palavras do vocábulo dele, divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2.