Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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As subclasses de <i>quem</i>
Pronome relativo vs. Pronome interrogativo

A propósito da frase «Com quem queres tu falar?», a professora Carla Marques analisa as classes de pertença da palavra quem

Camões I.P., Instituto da Língua?

«Dado o desaparecimento em combate da ação do  [Instituto] Camões em relação à língua, por contraste com o seu grande dinamismo na cooperação, conclui-se que as ONG não tinham razão em temer o futuro. A quem trabalha com a língua portuguesa, resta desejar melhores dias para a sua gestão, que tão maltratada anda.»

Artigo da linguista e professora universitária Margarita Correia sobre o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I. P, publicado no dia 20 de março de 2023 no Diário de Notícias

Uns toques... e bons!
Selecionador espanhol de Portugal já fala em português

«Roberto Martínez já dá uns toques no português» foi o comentário num tweet recente. Um elogio que só pecou... a pouco.

 

Os brasileiros «têm meia língua portuguesa»?
Quando as palavras são motivo de discriminação

«Quando falamos de português europeu e português brasileiro, estamos a falar de "duas variedades linguísticas" — o que mostra que "a língua é uma definição algo abstracta e, neste caso, vemos como a língua portuguesa pode ter diversas cores"» – lê-se num trabalho da jornalista Mariana Durães sobre o preconceito linguístico observado em Portugal a respeito das variedades regionais do Brasil e até mesmo da norma culta deste país. Texto transcrito com a devida vénia do jornal Público, de 5 de maio de 2021, mantendo-se a norma ortográfica de 1945 do original.

 

 

Xenofobia linguística
Por uma Améfrica, indígena e afrodiaspórica

«Queiram ou não queiram os juízes da língua-pura-portuguesa, não há mais espaço para discriminação e preconceito.» Premissa com que inicia o seu artigo, a advogada Madalena Rodrigues, acerca da xenofobia linguística, publicado no dia 19 de novembro de 2021, no suplemento P3 do jornal Público

Como criar palavras novas em português
Um percurso pelos mecanismos de criação de novas palavras

«Uma palavra pode fazer muito sentido a quem a usou pela primeira vez e perder-se para sempre, sem que mais falantes a adoptem como sua. A língua está continuamente a enriquecer-se com novos vocábulos – mas para que fiquem é preciso que os falantes os usem.»

Artigo do tradutor e professor universitário Marco Neves publicado no blogue Certas Palavras no dia 12 de março de 2023. Segue a norma ortográfica de 1945.

«Aqui compra-se os melhores fatos» <br>ou «Aqui compram-se os melhores fatos»?
As especificidades de se

Neste apontamento, a professora Carla Marques analisa as diferenças entre duas frases: «Aqui compra-se os melhores fatos» ou «Aqui compram-se os melhores fatos».

(Difundido no programa Páginas de Português, da Antena 2)

Um <i>chairman</i> e uma <i>CEO</i> voando baixinho

Com a noticia da exoneração dos dois principais administradores da companhia de aviação portuguesa, voltou o modismo dos dois anglicismos do mais pretensioso "tecnocratês": Governo demite "chairman" e CEO da TAP.

Do assédio como problema social
O caso universitário em Lisboa

«Aquilo a que se pode chamar "prática de assédio" conjuga uma série de comportamentos (e.g. abuso, perseguição, insultos, difamação, destruição da confiança e do amor próprio, culpabilização da vítima, agressões físicas e sexuais, retaliações sobre a vítima e pessoas próximas) tão desprezíveis que o termo (do latim obsidiu –, pelo italiano assedio) chega a parecer demasiado frágil para tanta carga.»

Artigo de opinião que a linguista e professora universitária Margarita Correia assinou no Diário de Notícias de 6 de março de 2023, a propósito do encontro Assédio na ULisboa: conceitos, causas, intervenientes, realizado em 27 de fevereiro de 2023.

O que os lapsos de linguagem revelam (ou não) <br>acerca de nós

«Os erros surgem em todas as frentes. A palavra ou o nome de alguém, que está na ponta da língua mas não sai. Dizer uma palavra parecida com aquela que se quer dizer, embora seja totalmente inapropriada ou fora de contexto, a meio de uma conversa.»

Artigo da jornalista Clara Soares acerca dos lapsos de linguagem (lapsus linguae) que frequentemente acontecem e que Sigmund Freud (1856-1939) estudou como fenómenos do insconsciente. Texto publicado na revista Visão no dia 5 de março de 2023.