A língua portuguesa é língua oficial de nove países e é também língua de comunicação oficial de mais de uma vintena de organizações intergovenamentais, a saber, União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), União Africana (UA), União Europeia (UE), Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), entre outras. Neste panorama, Línguas em Português – A Lusofonia numa Visão Crítica propõe-se a discutir práticas sociais que envolvem questões de língua e aspetos políticos associados, nestes espaços onde a língua portuguesa tem alguma forma de estatuto.
Sob a organização de Sweder Souza e Francisco Calvo del Olmo, uma obra em 11 capítulos que são da autoria de especialistas na área dos estudos portugueses e se centram em espaços físicos diversos.
Da autoria de Nelson Cunha Mello, e com prefácio do professor, filólogo, lexicógrafo, gramático e académico Evanildo Bechara, Conversando é que a gente se entende reúne mais de 10 mil expressões idiomáticas, palavras, ditos populares, gírias, bordões, máximas e outras formas do falar informal no Brasil.
Dedicada a dois incansáveis estudiosos da língua lírica galego-portuguesa – Giulia Lanciani (1935-2018) e Giusepe Tavani (1924-2019) –, A Língua das Cantigas, do filólogo sueco Pär Larson (Istituto Opera del Vocabolario Italiano, Florença), põe ao alcance dos estudantes universitários uma breve gramática descritiva facilitadora da leitura e da compreensão da lírica medieval da Galiza e de Portugal. Um livro publicado originalmente em italiano e lançado em galego pela Editorial Galaxia nos finais de 2019.
A proposta de reforma ortográfica apresentada por José Medeiros e Albuquerque e outros académicos à Academia Brasileira motivou esta publicação de Cândido de Figueiredo, onde o filólogo traça o percurso histórico deste texto e toma posição em relação a diversas questões e críticas que levantou.
Na área do ensino de língua portuguesa, é muito discutido o conceito da área de Português como Língua de Herança (POLH), isto é, como língua usada por filhos ou netos de emigrantes e que a adquiriram em simultâneo da língua do país de acolhimento. A obra O POLH na Europa – Português como Língua de Herança (volume I e volume II) reúne um conjunto de estudos que contribuem para este debate.
Uma obra sobre aspetos da história de Portugal que refletem o impacto de situações e movimentos à escala mundial, num percurso histórico que também tem dimensão linguística. Trata-se de um livro organizado por Carlos Fiolhais, José Eduardo Franco e José Pedro Paiva, que coordenaram uma equipa de 87 autores.
João Ribeiro publicou em 1908 a obra Frases Feitas, que reunia mais de 800 expressões português, que o autor estudou. Em 2009, a Academia Brasileira de Letras reeditou a obra.
Um manual do classicista português Frederico Lourenço que surge em articulação com outro deste mesmo autor, publicado em 2019 – Nova Gramática do Latim. Sob a chancela da Quetzal Editora.
Um livro de homenagem ao gramático brasileiro Evanildo Bechara (Recife, 1928), constituído por 17 estudos e quatro textos de intenção e teor mais pessoais. Trata-se de um documento eletrónico organizado por Denise Salim Santos, Flávio de Aguiar Barbosa e Sheila Hue, com a chancela da Editora Nau, do Rio de Janeiro.
Elogio da Palavra é mais recente livro o médico e cientista italiano Lamberto Maffei. Com a chancela das Edições 70, é o seu terceiro ensaio publicado em Portugal com a palavra elogio no título.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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