O constituinte em questão desempenha a função de complemento do nome.
O nome síndrome é usado na área da medicina com o valor de «conjunto de sinais e sintomas, que não têm obrigatoriamente a mesma causa em todos os casos e que indiciam um determinado estado patológico»1. Trata-se, portanto, de um nome coletivo que denota um dado grupo. Ora os nomes com esta natureza necessitam habitualmente de um complemento que denota a realidade concreta sobre a qual incide a significação2.
Assim, o nome síndrome pode compatibilizar-se com diferentes complementos que permitem que se denote um conjunto concreto de sintomas ou uma dada doença:
(1) «síndrome da imunodeficiência adquirida»
(2) «síndrome de Cushing»
(3) «síndrome de burnout»
(4) «síndrome de Estocolmo»
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1. Consultou-se o Dicionário da Língua Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa.
2. Para mais informações sobre os tipos de nomes coletivos, cf. Raposo et al., Gramática do português. Fundação Calouste Gulbenkian, cf. p. 743 e ss.