Confirmamos que os nomes em questão perdem o acento gráfico nos diminutivos:
(1) Álvaro – Alvarinho (ou Alvarito, ou, ainda, Alvarozinho)¹
(2) Rúben – Rubeninho (ou Rubenzinho, ou, ainda, Rubenzito)
(3) Tomás – Tomasinho (com s, como adeusinho, de adeus)
Já se usou acento grave nos diminutivos e outras palavras derivadas de palavras graficamente acentuadas.Era quando o diminutivo de Álvaro tinha a grafia "Àlvarinho" (ou "Àlvarito" ou "Àlvarozinho"), a de Rúben, "Rùbeninho" (ou "Rùbenzinho") e a de Tomás corresponderia a "Tomàsinho" (ou "Tomàsito"). Com a alteração que remonta a 1973 – há quem lhe chame «a minirreforma ortográfica de 1973» – suprimiu-se o acento gráfico nesses casos. Na norma ortográfica vigente também não se aplica acento a tais diminutivos².
¹ Os diminutivos formados com o sufixo -ito/ita mantêm certa vitalidade, como alternativa às formas predominantes, em -inho/inha.
² Cf. Base XII e XIII do Acordo Ortográfico de 1990 – Acento Grave e Supressão dos Acentos em Palavras Derivadas
[N.E. (25/06/2019) – Sobre o acento gráfico de Rúben, diga-se que este se deve à regra segundo a qual as palavras graves terminadas em -n têm acento gráfico; são exemplos: abdómen, ámen, Cármen, dólmen, éden, espécimen, glúten, hífen, hímen, íman, líquen, néon, plâncton, pólen, sémen, Sólon. Cf. Base IX, n.º 2 a) do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 [que não altera um preceito anterior, que Rebelo Gonçalves já definia em 1947 no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (pp. 148-151): «Nas palavras paroxítonas que têm na sílaba tónica a, e ou o abertos, i ou u, ou então ditongo oral iniciado por vogal aberta, e cuja última sílaba contém: a, e ou o, seguidos de l, n, r, x ou ps; i; u; ditongo oral; ditongo nasal ão ou vogal nasal ã.»]