Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Acordo Ortográfico de 1990: o rei vai nu
Ainda a propósito de Félix

«João Félix e um João Feliz só se distinguem segmentalmente pela vogal da primeira sílaba dos respectivos apelidos. A pronunciação de Félix é uma excepção linguisticamente justificada. No entanto, soube há pouco tempo, o próprio João Félix, apesar de lhe terem indicado a regra, adopta a pronunciação que vai contra a norma (final /ks/).»

Observações de Francisco Miguel Valada, publicado no suplemento Ipsílon do jornal Público no dia 28 de julho de 2023, acerca de algumas incoerências na pronúncia de nomes próprios e da postura de determinadas figuras em relação ao Acordo Ortográfico de 1990. O texto segue a norma ortográfica de 1945.

Da <i>alva</i> ao <i>camauro</i>
O que veste o Papa?

O Jornal de Notícias, a propósito das Jornadas Mundiais da Juventude, que se realizam em Portugal a partir de 1 de agosto de 2023, apresentou, em 18 de julho de 2023, a denominação de nove peças de roupas ou acessórios utilizados pelo Papa Francisco.

Texto da autoria da jornalista Emília Monteiro

<i>Politicólogo</i> e <i>politólogo</i>
Uso lexical, morfologia e eleições em Espanha

É frequente encontrar muitos comentadores televisivos identificados como politólogos. Menos corrente, pelo menos, em Portugal, parece ser a forma politicólogo, que figurou no oráculo de um serviço noticioso, a respeito das eleições espanholas de 23 de julho de 2023. Um apontamento do consultor Carlos Rocha.

Classe de palavras de «cerca de»
As locuções prepositivas

A que classe de palavras pertence a locução «cerca de»? A resposta a esta questão dá matéria ao apontamento da professora Carla Marques apresentado no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 24 de julho de 2023.

 

O português de Portugal está em risco?
Uma variedade que «segrega e murcha»

«Se o português falado no Brasil absorve, enriquecendo-se, o falado em Portugal segrega, murchando-se. O professor de Português do meu filho no colégio renomado de Lisboa dizia-lhe que ele tinha de aprender o português “correto”. A secretária estrangeira de uma multinacional confessou-me que prefere falar inglês porque os chefes portugueses não gostam que ela fale ao telefone em português com sotaque. Espalmamos o português para se tornar mais nosso.»

Considerações do economista Rodrigo Tavares sobre as atitudes existentes em Portugal quanto à diversidade da língua, neste artigo de opinião publicado no dia 20 de julho de 2023 no semanário Expresso

O português como língua de herança
O caso das comunidades portuguesas residentes em França

 «Não é novidade que a marca social da estrutura linguística e da pronúncia do português dos emigrantes em França tem sido, por via de imagens estereotipadas, fator discriminatório quer face à sociedade francesa, quer face à sociedade portuguesa. Uma das imagens mais comuns do típico emigrante português em França é a de um discurso marcado pela confluência de expressões francesas e portuguesas. Mas, será este tipo de discurso propositado ou haverá razões profundas e científicas que o expliquem?» À volta desta pergunta, a consultora do Ciberdúvidas Inês Gama apresenta uma reflexão sobre o conceito de língua de herança, tomando como exemplo o caso das comunidades portuguesas em França.

Senha e signo
Palavras divergentes

Senha e signo derivam da mesma palavra latina? É este o tema da semana do apontamento do professora Carla Marques apresentado no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 16 de julho de 2023.

 

«O meu computador está bugado»
Os usos do neologismo bugar

Bugar é um verbo neológico que ganha força junto dos jovens. Além do seu significado associado às tecnologias, a criatividade fez com que fosse também aplicado a outros contextos. A consultora Sara Mourato traz respostas acerca deste assunto. 

O hipocorístico de <i>Beatriz</i>
"Bea" ou "Bia"?

No apontamento  lido norograma Páginas de Português, na Antena 2, do dia 9 de julho de 2023, a professora Carla Marques identifica o hipocorístico do nome próprio Beatriz

 

Estamos a dar mais erros de português?
«Apesar de escrevermos muito, lemos textos com cada vez menos qualidade»

«[E]rramos porque não sabemos como se escreve corretamente. Damos erros por puro desconhecimento. Mas também erramos por preguiça: quando não queremos ter o trabalho de ir investigar, para resolver uma dúvida e quando usamos uma palavra estrangeira em vez de empregarmos o termo vernáculo correspondente. Há um grande abuso de estrangeirismos que revela essa preguiça, sobretudo daqueles que servem para tudo. Como top. Agora tudo é top!"», exemplifica a professora Sara de Almeida Leite, citada neste artigo da autoria da jornalista Manuela Micael e publicado no sítio eletrónico da CNN Portugal no dia 9 de julho de 2023.