1. No consultório, entre as nove novas respostas da presente semana, destacamos uma sobre a pronúncia da locução latina statu quo, que suscitou um esclarecimento esta semana; e uma outra que evidencia a relevância da pontuação. No campo da sintaxe, faz-se a análise de uma frase d’Os Maias, de orações substantivas relativas sem antecedente; esclarece-se a relação entre os modificadores e o predicado; e responde-se a esta dúvida: «considerar-se é um verbo copulativo?». Por último, explica-se a expressão olhos injetados, abre-se espaço para responder a mais uma questão particular de formação de palavras; e termina-se com este desafio: diz-se um bólide ou uma bólide?
2. Na rubrica O Nosso Idioma deixamos três novos textos: uma reflexão à voltada construção idiomática «nem por isso» – essa «alforreca das respostas negativas» como lhe chamou o escritor e colunista Miguel Esteves Cardoso, glosando a falta de lógica gramatical desta e de outras expressões de uso corrente na coloquialidade dos portugueses; uma outra sobre a origem latina da frase «A montanha pariu um rato»; e um terceiro apontamento a propósito dos videojogos e dos seus anglicismos escusados.
3. Dois últimos registos: nas Controvérsias, fica uma contestação – com a devida réplica – à volta do bordão de linguagem «Não faz sentido»; e, na Montra de Livros, assinala-se a recente publicação do Dicionário de Palavras Soltas do Povo Transmontano, da autoria de Cidália Martins, José Pires e Mário Sacramento, sob a chancela da editora Guerra e Paz.
4. Voltamos com nova atualização, na próxima terça-feira, dia 30 p.f.– lembrando que, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificarem, não deixaremos de assinalar esses temas nos Destaques. Disponível para toda e qualquer consulta fica, em permanência, o vasto e diversificado arquivo do Ciberdúvidas… à mercê de um simples clique.