A prática em Portugal é a de se dizer «zero dias», tal como se diz «zero graus», «zero horas» (ver «zero valores» no Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa). Contudo, a edição brasileira do Dicionário Houaiss atesta o singular, em usos como «zero grau» e «zero hora». Há, pois, indícios de que há variação entre o português europeu e o português brasileiro quanto ao uso de zero a modificar nomes. Em suma, parece que em Portugal há preferência por «zero dias», enquanto no Brasil é melhor «zero dia».
Nota: O consultor Luciano Eduardo Oliveira confirma que na edição em linha da Folha de S. Paulo, as ocorrências de zero com substantivo no singular prevalecem sobre as que incluem o substantivo modificado no plural (informação recebida em 4/02/2012).