Na frase «Ouviram-se os jovens», a palavra se desempenha que função sintática? A professora Carla Marques aborda a questão na rubrica divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2 (dia 4 de maio de 2025).
«Da língua materna e maternal que afinal nos habita – ou somos nós que já a habitamos ou as duas coisas? –, dessa portuguesa língua, além de filhos, nos tornamos um pouco mestres e amos, estamos prontos a viajar com ela e a nela viajar, prontos a deixá-la ganhar pátria e ganhar mundo.»
Texto que assinala a celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa em 2025, da autoria do escritor João Pedro Mésseder e publicado no mural Leya Educação (Facebook, 5 de maio de 2025).
«A LÍNGUA é o guarda-roupas: um sistema vasto, flexível, pleno de possibilidades. Já o ESTILO é a escolha feita dentro desse sistema – escolha que varia conforme o lugar, o tempo, a intenção, a identidade de quem fala.»
São palavras do gramático brasileiro Fernando Pestana a respeito das diferenças entre o português europeu e o português do Brasil, interpretadas à luz da distinção entre língua e estilo. Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em 1 de maio de 2025 e aqui transcrito com a devida vénia.
Por que razão estão incorretas as frases «*Ele faz o de que gosta» e *Ele faz o que gosta»? E como corrigi-las? A professora Carla Marques aborda a questão na rubrica semanal divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2 (de 27 de abril de 2025).
«Muito do que se entende por "brasileirismo" nada mais é do que arcaísmo lusitano ou formas dialetais lusitanas cicatrizadas na fala popular ou interiorana do português brasileiro — ainda que com alguma ligeira diferença cá e acolá» – afirma o gramático brasileiro Fernando Pestana neste apontamento publicado no seu mural de Facebook (17/04/2025).
«Todos sabemos que, na modalidade FALADA da língua portuguesa, há fortes diferenças entre a colocação pronominal brasileira, que privilegia a próclise («Te amo«), e a colocação pronominal lusitana, que privilegia a ênclise («Amo-te»). [...] No entanto, o objetivo desta postagem se centra na modalidade ESCRITA formal, que consubstancia a língua nos diferentes territórios. E, nesse contexto, qual é o verdadeiro grau dessa diferença entre as normas?»
Sobre o contraste entre a norma brasileira e a norma de Portugal quanto â colocação dos pronomes átonos, transcreve-se com a devida vénia o apontamento que o gramático brasileiro Fernando Pestana dedicou ao tema no seu mural no Facebook em 14 de abril de 2025.
O que será um "chega-m'isso"? E que significa sicofanta? O consultor Carlos Rocha escreve sobre a origem, a formação e a semântica destas duas palavras.
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