Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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«Por aqui ninguém tem sangue puro»
Discurso da escritora Lídia Jorge nas comemorações do 10 de Junho em 2025

«[Nós, Portugueses,] derrubámos uma longuíssima ditadura e terminámos com a opressão que mantínhamos sobre diversos povos e com eles estabelecemos novas alianças e criámos uma comunidade de países de língua portuguesa» – sublinha a escritora Lídia Jorge numa passagem do discurso que proferiu nas  comemorações de 2025 do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Lagos. Texto difundido nos media portugueses e aqui partilhado.

Uma <i>assentada</i> pelo clima
Neologia e aeroportos

O dia 1 de junho de 2025 foi com certeza assinalado no Porto por mil e um acontecimentos e incidentes, mas um deles proporcionou a ocasião para um uso que parece relativamente recente: o de uma assentada, protesto que o grupo ativista Climáximo organizou  junto do Aeroporto Sá Carneiro, nos arredores da Cidade Invicta. O consultor Carlos Rocha comenta este neologismo semântico.

«Conheci o Fernando Venâncio»
Falar sobre coisas da língua, mas não só

«Era um homem de grande simplicidade e afabilidade, e muitíssimo prestável...» – assinala o arquivista e bibliotecário Paulo J. S. Barata a respeito do linguista, escritor e crítico literário Fernando Venâncio, que faleceu em Mértola, no dia 30 de maio de 2025. Apontamento que o autor incluiu na mesma data no seu mural de Facebook e aqui disponibilizado com a devida vénia.

«Quem com porcos anda, farelo come»
Significado do provérbio

No desafio semana, a professora Carla Marques explora a significação do provérbio ««Quem com porcos anda, farelo come» (apontamento divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2, de 01/06/2025) .

«E a seguir?»
Um português de 16 anos faz a língua portuguesa recomeçar em Osaka

«Durante séculos, a língua portuguesa foi uma imposição. Foi espada, foi cruz, foi silêncio. Hoje, é escolha. Hoje, mais de 290 milhões de pessoas a usam como língua do afeto, da luta, do reencontro. É a língua mais falada do hemisfério sul, a quarta mais falada do mundo e é, cada vez mais, o idioma da esperança.»

Artigo do cantor e compositor Dino D'Santiago à volta da representação de Portugal na Expo 2025 em Osaca (Japão) e publicado em 5 de maio de 2025 no jornal digital Mensagem de Lisboa.
 

 

 

<i>Misticismo</i>, <i>mística</i> e estádios
A propósito da Taça de Portugal em 2025

No final de mais uma época de futebol em Portugal, a euforia dos campeões e o desgosto dos derrotados levam o discurso jornalístico a ativar palavras e expressões de vários campos lexicais, entre eles, o da espiritualidade. Fala-se por exemplo, do «misticismo do estádio do Jamor», expressão que motiva este apontamento do consultor Carlos Rocha.

 

Mestre Evanildo Bechara. 97 anos.
22/05/2025 – uma data imortal

 «O que mais me impactou [...] foi o seu jeito de ser, sua candura, seu humor refinado – sempre aquele sorriso no rosto» – recorda o gramático Fernando Pestana acerca do seu primeiro encontro com Evanildo Bechara (1928-2025), cuja figura e obra são aqui evocadas. Apontamento que o autor publicou no seu mural de Facebook em 23 de maio de 2025.

 

A relação entre as palavras <i>dicionário</i> <br>e <i>glossário</i>
A especialização do léxico

Qual a diferença entre as palavras dicionário e glossário? A professora Carla Marques aborda a questão na rubrica divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2  (dia 25 de maio de 2025).

<i>Profícuo</i> e <i>prolífico</i>: alguns equívocos
Sobre os sentidos e usos de profícuo e prolífico

A propósito de uma dúvida que surgiu há umas semanas num programa de rádio, a consultora Inês Gama discute, neste apontamento, a diferença entre os usos corretos de profícuo e prolífico.

<i>Coartar</i> não vem de <i>quarto</i>
Homofonia e desalinho ortográfico

Em notícia de 20 de maio de 2025 no Jornal de Notícias, dá-se conta de uma decisão drástica da Câmara Municipal do Porto perante «uma tentativa de quartar o espaço e a liberdade de ação, em prejuízo direto do serviço público às populações». O consultor Carlos Rocha explica porque quartar é erro na sequência citada.