Quando uma palavra estrangeira é (ou não) aportuguesada (ex.: xampu < shampoo; xou < show), só deixa de ser sentida como um neologismo quando já realmente incorporada ao nosso vernáculo, cuja verificação se faz em consulta aos dicionários de referência.
Para a plena resposta à dúvida do consulente, que exigiria extensa explanação, sugerimos consulta ao tópico "17.6 Neologia", da Gramática Houaiss da Língua Portuguesa (2008), de José Carlos de Azeredo, que diz: «A neologia compreende criações vernáculas e empréstimos a outras línguas, os estrangeirismos.»
Além dessa fonte, são estes alguns estudiosos aludidos por Fernando Pestana que consideram estarem os estrangeirismos (empréstimos linguísticos) na categoria de neologismos – o ano entre parênteses corresponde à edição consultada de suas obras-primas:
– Manuel Pacheco da Silva Jr. (1878)
– João Ribeiro (1889)
– Alfredo Gomes (1913)
– Maximino Maciel (1914)
– Mário Barreto (1922)
– Eduardo Carlos Pereira (1945)
– Ismael de Lima Coutinho (1967)
– Napoleão Mendes de Almeida (2009)
– Evanildo Bechara (2019)
Sempre às ordens!