Se o contexto temático dos trabalhos escolares e/ou profissionais ensejar ou possibilitar o emprego de formas linguísticas fora do padrão normativo, como os regionalismos, os neologismos, as gírias e outros usos mais próximos da coloquialidade, não haverá complicações.
Os registros linguísticos — isto é, o uso que o falante faz da língua motivado pelas suas intenções e, sobretudo, pela situação comunicativa — existem justamente para atender a demandas linguísticas interacionais, obedecendo a alguma espécie de contrato comunicativo pressuposto, em que certos usos estarão adequados ao contexto.
Dito isso, em situações com o maior grau de formalidade, recomenda-se o emprego da norma-padrão, ou seja, da norma supradialetal, que busca reduzir ao máximo as marcas dialetais, visando a um modelo de língua mais homogêneo em que todos os falantes do idioma compreendem a mensagem veiculada.
O uso de um dado registro sempre dependerá do contexto comunicativo.
Sempre às ordens!