Em A Génese do Português de Moçambique, Perpétua Gonçalves descreve o actual processo de nativização do português moçambicano, em estreito contacto com as línguas bantas. O enquadramento geral é o da investigação sobre a relação da mudança linguística com a aquisição da linguagem, associada à discussão da emergência das variantes não nativas das línguas coloniais.
«Tenho dois parentes. Um diz biopsia; o outro, biópsia. Qual é, afinal, a pronúncia correta?», «Em que casos se deve usar “de mais” e quando se pode usar “demais”?», «Por que motivo o encontro vocálico “ai” tem acento em "caíste" e não tem em "cairdes" nem em "cairia"?» são exemplos da selecção das perguntas/respostas (mais de 300) sobre a língua portuguesa desta obra (escrita já segundo as regras do novo Acordo Ortográfico), cujo critério foi ditado pelas dúvidas com que o falante comum se deba...
Obra dedicada «aos colegas de magistério, aos alunos e ao público estudioso de língua portuguesa», esta nova edição (a 37.ª) «revista, ampliada e atualizada» da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, editada pela primeira vez em 1961 — e que consta na Montra de Livros (edição de 2002) — sobressai pela «atualização no plano teórico da descrição do idioma» e pelo «enriquecimento por trazer à discussão e à orientação normativa a maior soma possível de fatos gramaticais levantados pelos ...
A actualização da grafia da língua portuguesa – seguindo as normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico de 1990 e adoptando «as soluções dadas pela ABL [Academia Brasileira de Letras] ao seu novo Vocabulário» – norteou a elaboração da edição de 2009 do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, que, com «cerca de 146 mil entradas», surge como fruto de um projecto de «criar uma obra ágil e prática» (Mauro de Salles Villar, «Prefácio»).
A edição 2010 do Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora contempla as alterações que a introdução do novo Acordo Ortográfico implica.
Trata-se de um dicionário de grande abrangência pelo considerável número de verbetes, o que faz dele o maior dicionário publicado em Portugal. Não sendo sua preocupação exemplificar o uso, dá, no entanto, preciosas indicações acerca da origem das palavras, bem como acerca da sua pronúncia, o que é, hoje, uma mais-valia a ter em conta.
É a 5.ª edição do Prontuário – Erros Corrigidos de Português, da autoria de D´Silvas Filho (presentemente, o mais antigo consultor do Ciberdúvidas), que integra um vocabulário fundamental do novo Acordo Ortográfico, com esclarecimentos de dúvidas sobre o que muda e o que não muda com a presente reforma da escrita da nossa língua. Esta é a primeira novidade em relação à anterior edição (2007), mas não só. Há, ainda, uma actualização do Dicionário Terminológico adoptado em Portugal, depois da revi...
Da autoria de Maria Elena Ortiz Assumpção e Maria Otília Bocchini, Para Escrever bem é uma valiosa ferramenta de trabalho para jornalistas, redactores e para todos os que pretendam escrever com clareza, simplicidade, rigor e correcção.
Trata-se de um livro que fornece recomendações indispensáveis, ou mesmo autênticos pressupostos para escrever bons textos informativos.
Com autoria do ex-presidente da Fundação Luso-Americana (FLAD) e do seu subdirector para a Promoção da Língua Portuguesa nos EUA, Língua e Cultura na Política Externa Portuguesa – o caso dos Estados Unidos da América aborda na sua primeira parte toda a problemática do ensino do português nos Estados Unidos. Na segunda parte, juntam-se alguns elementos estatísticos preciosos sobre a difusão da língua de Camões neste país, quer no que se refere ao ensino secundário, quer quanto ao universit...
Muitos aspectos da diversidade e da riqueza da cultura angolana podem encontrar-se nesta obra da autoria do escritor, poeta, jornalista e ensaísta angolano Óscar Ribas (1909-2004).
Aqui se registam curiosidades de todos os tempos, da época clássica à actualidade, juntamente com o contexto e a origem (nalguns casos, suposta origem...) de cada expressão. Por exemplo, «ser um Adónis», com a génese na Grécia antiga. Ou «canto da sereia», «dar uma panaceia», «estar entusiasmado», «fazer momices», «nó górdio», «[recorrer ao] oráculo», «tomar um afrodisíaco», «trabalhos de Hércules», etc., etc., etc. Do mesmo autor do Dicionário de Insultos.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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