«Tenho dois parentes. Um diz biopsia; o outro, biópsia. Qual é, afinal, a pronúncia correta?», «Em que casos se deve usar “de mais” e quando se pode usar “demais”?», «Por que motivo o encontro vocálico “ai” tem acento em "caíste" e não tem em "cairdes" nem em "cairia"?» são exemplos da selecção das perguntas/respostas (mais de 300) sobre a língua portuguesa desta obra (escrita já segundo as regras do novo Acordo Ortográfico), cujo critério foi ditado pelas dúvidas com que o falante comum se debate no quotidiano.
Esta edição d´A Esfera dos Livros compreende cinco partes — “Unidade e Diversidade da Língua Portuguesa”, “Formas Corretas e Incorretas no Uso Prático”, “Temas Especiais e Dúvidas de Gramática”, “Expressões Idiomáticas” e “Acordo Ortográfico, Normas ortográficas comparadas” —, em que a exposição da teoria/norma, norteada por um conceito de tolerância, é intercalada com casos do uso prático. Menos compreensível foi o critério que presidiu à elaboração da bibliografia consultada pelos autores — muito aquém do que necessariamente teve de ser compulsado. O caso mais flagrante é o capítulo sobre as expressões e frases idiomáticas, sem uma única referência ao muito que já foi publicado sobre a matéria, em Portugal assim como no Brasil (especialmente os que, pela primeira vez, deram estampa ao que ninguém recolhera antes).
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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