Obra constituída por três volumes (o terceiro volume ainda não se encontra disponível), com edição da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
«Afofar», «berrundar», «borracheiro», «galinha-morta», «marreta», «mata-formigas», «mérrula», «nadavau», «pachouvada», «pirata», «recado», «romão-cego», «rola», «tinório» e «verdugo» são alguns dos termos e expressões do «falar alentejano», qual delas a mais curiosa e.. só mesmo para entendidos neste tão típico regionalismo português. Obra da autoria do professor de Português Vítor Fernandes Barros e do publicista Lourivaldo Martins Guerreiro, sob a chancela da Âncora Editora (2013).
Porque não falar dos espaços onde os livros se conservam? A palavra que os designa foi introduzida em português por via do francês bibliothèque, adaptação do latim bibliotheca, que foi buscar os seus elementos constitutivos ao grego, mais precisamente aos radicais de biblíon, «papel de escrever, carta, lousa, tábula de escrever, livro», e thêke, «caixa» (cf. Dicionário Houaiss). Em Portugal, são famosas a Biblioteca Joanina da Universidade Coimbra e a biblioteca do Convento de Mafra – mas há out...
Variantes Cariocas da Língua Portuguesa (Vol. I, de A a F, e Vol. II, de G a Z), da autoria de António Correia de Pinho, apresenta um amplo glossário com cerca de 5000 entradas recolhidas pelo próprio aquando da sua passagem pelo Rio de Janeiro. O registo das expressões vernáculas contidas nos seus dois volumes foi levado a cabo junto da população do Rio de Janeiro e também de uma recolha dos meios de comunicação social locais.
Na sequência de um outro volume dedicado à descrição da fonologia do português europeu e às suas incidências nos níveis básico e secundário da escolaridade, trata-se de um livro apresenta-se como um guia destinado sobretudo aos professores desses anos de ensino. Estruturado em seis capítulos, esta obra começa por focar aspetos teóricos e descritivos do conceito de segmento fonológico sempre no contexto da língua portuguesa. São feitas e fundamentadas numerosas sugestões de caráter pedagógi...
«Andar a monte», «baixar a bola», «cair em saco roto», «comer muto queijo», «dar a volta dos tristes», «despedir-se à francesa», «enquanto o diabo esfrega um olho», «estar pelos cabelos», «fresco como uma alface», «histórias do arco da velha». «ir aos arames», «ir na onda», «levar uma tampa», «morder pela calada», «não ter pés nem cabeça», «onde Jesus perdeu as botas», «pôr-se na alheta», «ser bota de elástico», «ter uma vida de cão» «untar as mãos [a alguém]», «visita de médico» – são algumas das 250 expressões idiomáticas reunidas neste livro,, organizadas alfabeticamente, de modo a facilitar a sua localização.
[Expressões Idiomáticas Ilustradas, da autoria de Sofia Rente e ilustrações de Luís Prina, editora Lidel]
Destina-se este livro, elaborado por Leonor Sardinha e Lydia Vieira Ramos, tanto aos alunos dos ensinos básico e secundário como a todos os que nutrem interesse e revelam dificuldades neste campo específico do estudo da gramática. Trata-se, portanto, de uma obra que se pretende acessível, constituindo, de modo compacto, um interessante guia em torno do funcionamento verbal.
Quem seja falante nativo de uma língua indo-europeia como o português e queira aprender quimbundo, gitonga ou macua, mais tarde ou mais cedo, terá de se acomodar a padrões gramaticais bastante diferentes. Umas vezes, sentir-se-á desconcertado com o uso de prefixos que se ligam aos nomes para os organizar em classes; outras, ficará intrigado com os princípios e as restrições que presidem à organização dos sons dessas línguas.
Assinala-se em 2013 o tricentenário da publicação do Vocabulario Portuguez e Latino da autoria de Rafael Bluteau (1638-1734). Nascido em Londres mas filho de pais franceses, Bluteau, clérigo regular teatino (da ordem de S. Caetano), chegou em 1688 a Portugal, onde veio posteriormente a falecer, já muito idoso. Como os grandes Humanistas do Renascimento, Bluteau foi um infatigável viajante, havendo passado por França e Itália, países nos quais adquiriu a sua formação universitária, antes de...
Para assinalar o centenário do nascimento de Vasco Botelho de Amaral (1912-1980), surge a reedição, limitada ainda a apenas 30 exemplares, do há muito esgotado Grande Dicionário de Dificuldades e Subtilezas do Idioma Português (primeiro publicado em fascículos e com duas reimpressões em 1958). A edição, em dois volumes (no total de 2200 páginas), foi coordenada por António Botelho de Amaral e Margarida Botelho de Amaral Freire, filhos do eminente professor que consagrou a vida à inve...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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