Porque não falar dos espaços onde os livros se conservam? A palavra que os designa foi introduzida em português por via do francês bibliothèque, adaptação do latim bibliotheca, que foi buscar os seus elementos constitutivos ao grego, mais precisamente aos radicais de biblíon, «papel de escrever, carta, lousa, tábula de escrever, livro», e thêke, «caixa» (cf. Dicionário Houaiss). Em Portugal, são famosas a Biblioteca Joanina da Universidade Coimbra e a biblioteca do Convento de Mafra – mas há outras, e, para as conhecer, o livro que aqui se apresenta. Prefaciado por Eduardo Lourenço, trata-se de um volume com 140 imagens de 22 das muitas bibliotecas históricas de Portugal, num conjunto tipologicamente diversificado: públicas ou privadas, pequenas ou grandes, famosas ou `desconhecidas’, de acesso livre ou museológicas, civis ou militares. Nesta obra, Libório Manuel Silva proporciona, assim, momentos de puro encantamento a quantos gostam de livros e se interessam pela salvaguarda do património cultural português.
Cf. Pensar o livro: as bibliotecas ou o elogio da democracia
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