Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Informante vs. informador
A diferença entre «informar» e «denunciar»

Ao contrário do uso indistinto no Brasil, em Portugal sempre houve a diferença entre quem, às claras e, até por razões profissionais, presta informações disto ou daquilo (por exemplo, os meteorologistas, com «indicações sobre o tempo») e o seu inverso. Uma diferença substancial, mas cada vez mais ignorada nas traduções televisivas, como é o caso da série policial espanhola A Unidade, emitida na RTP 2  

Work in Viana
Portal de emprego anglófono... em Portugal

Um portal na internet com informação da oferta e da procura de emprego criado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo. Com nome em inglês porquê? 

Só mesmo  para sportinguistas… anglófonos?
Baby Sporting , Lion Zon, World Class Scouting, Out-of-the-box, Team Manager...

Sendo o Sporting um clube – centenário, ainda por cima – de Portugal, qual a razão da opção pelo inglês em nomes como Backstage, Lion ZonOut-of-the-box, Word Class Scouting, Team Manager, etc., etc, etc.? Interroga-se o jornalista José Mário Costa, cofundador do Ciberdúvidas neste apontamento a respeito de mais um caso de abuso dos anglicismos.

Uma vitória... amargamente descrita
Insonsa em vez de insossa

O barbarismo insonso/a até já tem "consagração" dicionarística, mas...

<i>Ómicron</i>, palavra esdrúxula
Sobre a designação oficial da mais recente variante do SARS-CoV-2

Uma nova palavra entrou no léxico da covid-19 – e pelas piores razões, como tudo o que está a atingir o mundo por via da pandemia do SARS-CoV-2  e da denominação oficial da variante B.1.1.529. Como em todas as anteriores, a Organização Mundial de Saúde optou por uma letra do alfabeto grego, a 15.ª, precisamente. Reproduzida para o português, como palavra esdrúxula, a sua grafia leva obrigatoriamente acento no primeiro o, com a correspondente prolação. Regra que não tem sido seguida na comunicação social portuguesa. como aponta a professora Lúcia Vaz Pedro.

Desta vez foi mesmo a sério

O tropeção no "à séria" continua a fazer das suas nos media portugueses. Desta vez, atacou a sério: foi no semanário português Expresso do dia 23 de outubro de 2021  – e logo na área da Cultura...–, a propósito da morte acidental da diretora de fotografia norte-americana Halyna Hutchins, por uma arma disparada pelo ator Alec Baldwin, durante as filmagens de um western, nos EUA. 

Isso é que foi sorte!
Títulos demasiado informativos

«Às vezes, a intenção de fazer títulos muito informativos atinge o objectivo contrário», como constata o autor neste apontamento publicado na página digital do Clube de Jornalistas  portugueses no dia 6 de outubro de 2021.

O autor segue a norma ortográfica de 1945.

<i>Modus operandi</i>
Uma expressão antiga que continua muito na moda

Esta expressão, apesar de ser antiga, continua a ser muito utilizada, embora nem sempre de forma correta. Um apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro.

O <i>Público</i> erra
Quadriplicar em vez de quadruplicar, a velha querela do islamista vs. islamita e a insistência em escrever taliban, em vez de talibã.
 
Apontamento do autor, transcrito da página do Clube de Jornalistas do dia 7 de setembro de 2021. Manteve-se a grafia original, segundo a norma de 1945.
Um insulto trovejante
Na proporção do respetivo erro ortográfico

caso Câmara Municipal de Lisboa vs. dados pessoais dos promotores de uma manifestação de ativistas russos sobressaindo também pelos piores motivos linguísticos, neste apontamento do jornalista José Mário Costa.