Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Três disparates técnicos
Numa notícia sobre um acidente rodoviário

«Muito mal se anda a escrever nos media portugueses», escreve neste apontamento o jornalista João Alferes Gonçalves, a propósito de uma noticia de um acidente rodoviário, publicada no jornal Correio da Manhã, do dia 7 de setembro de 2022.

Nos
A falta que faz o ponto abreviativo num ordinal...

No que redunda a falta do ponto na abreviação do quadragésimo congresso do PSD...

Uma ramboia anglófona
Rambóya, Waikiki Beach Clube, Peace maker e outros anglicismos num festival em Portugal
Tudo em inglês numa festa numa praia portuguesa, como conta neste apontamento* o jornalista Nuno Ferreira — desde o nome do cartaz-anúncio aos dos vários músicos envolvidos no evento num chamado Waikiki Beach Club...
 
 
*Texto publicado originalmente na página do Facebook do autor, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Do <i>soft power</i> ao português suave
Insanidade bélica e desconcerto do mundo

documento, subscrito em forma de abaixo-assinado disponível na Internet, defende «uma nova estratégia para a ligação do Estado português com os emigrantes e luso-descendentes», propondo, para tal, a criação de «um novo ministério da diáspora e da língua portuguesas». Para Portugal e dedicado a portugueses emigrados? Não parece, a avaliar pelo título.... em inglês: “Portugal: potência mundial de soft power*”.

Soft power: «força suave», «poder de persuasão», «poder de influência».

<i>Play, Play... quantas vezes mais Play?</i>
Um prémio em inglês para ... músicos portugueses

Prémios Play para «as músicas e os artistas que mais se destacaram na Música Portuguesa», via RTP Play, um dos canais associados à sua transmissão televisiva. E logo na celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa...

«O foco no <i>lifestyle</i>», promete ela
Modismos anglófilos

Marca de lifestyle  e de phygital, eventos com talks e uma prometida ambição de se tornar uma love brand com um cool hunting q.b. caracteriza um anunciado novo projeto editorial lançado em Portugal. Será mesmo para leitores portugueses?

Um novo museu em Lisboa sobre o <i>quake</i> de 1755?!!
Inaugurado mesmo ao lado do Palácio do PR... português

Lembrar o terramoto que destruiu Lisboa, em1755, com nome em inglês, só se for para visitantes anglófonos...

As secretas
Os anglicismos «serviços de inteligência» e CEO

«Muitos jornalistas portugueses – sobretudo nas televisões – parecem estar em conflito aberto com a nossa língua, enquanto namoriscam com o inglês.» Considerações do jornalista José Manuel Barata-Feyo, Provedor do Leitor do Público, que, na edição deste jornal de 2 de março de 2022, comenta as críticas dos leitores ao uso excessivo dos anglicismos, designadamente, o de duas expressões muito presentes na escrita mediática: «serviços de inteligência» e CEO.

 

 

 

 

 

«Ajuda letal»?
Um modismo assente numa clara contradição

«A expressão «ajuda letal» foi retomada recentemente na comunicação social portuguesa, associada ao contexto da guerra na Ucrânia para referir o apoio em armamento bélico ao Governo de Kiev por parte  dos EUA e outros países ocidentais». Um modismo que encerra uma clara contradição, como explica a professora Carla Marques

A língua portuguesa (ou a falta dela) no Festival da Canção
Sobre o uso do inglês no concurso da Eurovisão

«[O] que nos diz a língua sobre a probabilidade de vencer ou obter um bom lugar no [Festival Eurovisão da Canção]?  Desde a introdução das semifinais (uma a partir de 2004 e duas desde 2008) apenas três canções não inglesas venceram o concurso (“Molitva” da Sérvia, em 2007, “Amar pelos dois” de Portugal, em 2017, e “Zitti e Buoni” de Itália, no ano passado).» Uma reflexão crítica de Jéssica Mendes ao uso do inglês na canção "Saudade, saudade", de Maro, que representa Portugal na edição de 2022 do Festival Eurovisão da Canção.