Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Precisa mesmo dessa palavra?
Sobre o uso e abuso de estrangeirismos

« [D]esengane-se quem pensa que os usamos apenas por necessidade linguística. A verdade é que os usamos, quase sempre, por moda, vaidade ou estatuto social», afirma Sandra Duarte Tavares num artigo de opinião disponível na revista Visão de dia 4 de outubro de 2021 acerca do uso excessivo de estrangeirismos. 

O verbo <i>desservir</i>
Os diferentes significados do prefixo des-

O processo de criação de uma palavra numa língua dá-se pela necessidade de o ser humano comunicar uma realidade, um sentimento, uma situação usual e que, como tal, necessita de uma nova palavra. Assim nascem os neologismos, frequentemente por meio da adjunção de prefixos e sufixos. Desservir, verbo derivado de servir que, apesar de ter registos bastante antigos, pode parecer recente a muitos falantes da língua portuguesa, tem tido utilização recorrente, como assinala a professora Lúcia Vaz Pedro.

 

 

 

Palavras e expressões da crise climática mundial
Algumas recomendações lexicais a propósito da COP26

 Algumas recomendações e comentários sobre a grafia e o significado de palavras e expressões relacionadas com 26.ª Cimeira do Clima (COP26), decorrente entre 31 de outubro e 12 de novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia.

Trabalhar em estrangeiro em Portugal
Os anglicismos desnecessários à volta da Web Summit 2021

«Sabemos quão rica é a língua portuguesa, mas nem por isso deixamos de usar palavras em inglês para descrever termos básicos do nosso dia a dia», escreve a autora desta reflexão sobre o uso excessivo de anglicismos na língua portuguesa em eventos como a Web Summiit 2021 

Terminologias científicas e técnicas, <br>  o zelo e o descaso
Comparando as políticas linguísticas da Catalunha com as da CPLP

«(...) [C]onfesso que me é cada vez mais difícil alinhavar uma explicação minimamente aceitável para o descaso que as sociedades de língua portuguesa manifestam relativamente ao seu principal património comum», lamenta a linguista Margarita Correia quando compara o desenvolvimento das terminologias científicas e ténicas da língua catalã com a pobreza de recursos nesse domínio quando se olha para o português.

Um artigo de opinião da autora, publicado em 1 de novembro de 2021 no Diário de Notícias.

Orçar e orçamento
Da linguagem náutica à economia

Orçar e orçamento são termos usados sobretudo no campo económico-financeiro. Contudo, a sua origem está associada à terminologia náutica, como explica a professora Carla Marques na sua crónica no programa Páginas de Português, da Antena 2, do dia 31 de outubro de 2021. Um apontamento suscitado pelo "chumbo", no parlamento palamebto português do Orçamento Geral do Estado para 2022.

A era do «eu diria que...»
Modismo em alta na classe política portuguesa
«"Eu diria que..." –  escreve nesta crónica* o jornalista Victor Bandarra – é uma maneira subtil e cautelosa de alguém prever o futuro sem se comprometer. Os políticos são especialistas.»
 
* Crónica publicada na revista dominical do Correio da Manhã, do dia 31/10/2021, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.
O oposto da hipérbole
A hipossemia

«Qual é então oposto da hipérbole? É a hipossemia, que se caracteriza pela diminuição do conteúdo significativo das palavras.» Um apontamento de Chico Viana sobre um artifício retórico que minimiza afetivamente certos conteúdos enunciativos  (mural Língua e Tradução, Facebook, 24 de setembro de 2021).

Neofobias: qual é o nome do seu novo medo?
Novidades no domínio da psiquiatria

«O medo é uma herança genética que sua mãe te deu pra você passar pro seu filho. A maior parte dos medos que possuímos vem enraizada em nosso DNA de experiências ancestrais da humanidade.» São considerações do curador brasileiro Marcello Dantas. que enumera um conjunto de neofobias, isto é, «novas fobias», neste artigo publicado na revista brasileira Gama no dia 20 de outubro de 2021.

O ensino sob o signo do absurdo <br>e da assobiadela para o lado
«Absurdos que afetam as aprendizagens dos alunos portugueses»

«Focando-me no ensino [em Portugal], foi-nos dito, e continua a ler-se nas entrelinhas, que a qualidade do ensino não depende do número de alunos por turma. No entanto, todos sabemos por experiência que há grande diferença entre ter 20, 25, 30 ou mais alunos, na sala de aula» – escreve neste artigo* de opinião a professora de Português Maria do Carmo Vieira, apontando o que considera serem alguns dos «absurdos que afetam as aprendizagens dos alunos portugueses».

* in jornal Público de 23 de outubro de 2021, escrito segundo a norma ortográfica ortografia de 1945