Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Diferenças ortográficas entre o português brasileiro e o português europeu
Letras e acentos gráficos

«O Acordo Ortográfico não veio para pasteurizar a língua» – começar por declarar o gramático Fernando Pestana na apresentação de uma lista de diferenças ortográficas entre o português do Brasil e o português de Portugal. Apontamento publicado em 13 de fevereiro no mural que este autor mantém no Facebook e divulgado aqui com a devida vénia.

O hífen em <i>abaixo-assinado</i>
Diz-se abaixo-assinado ou abaixo assinado?

Apontamento gramatical da consultora Inês Gama sobre a utilização do hífen em abaixo-assinado. Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 16 de fevereiro de 2025.

Lapsos e confusões
A propósito do inconsciente na troca de palavras

Um «crime perpetuado» e «um pedaço da fusilagem (de aeronave)» sáo os casos comentados neste apontamento do consultor Carlos Rocha.

Pronomes
Equívocos com senhora, tu e se

«Os pronomes estão mesmo pelas ruas da amargura...» – lamenta a escritora e editora Maria do Rosário Pedreira numa crítica aos atuais usos pronominais, neste texto publicado no blogue da autora, Horas Extraordinárias, em 22 de outubro de 2024, e aqui disponibilizado com a devida vénia. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.

Afinal, que gramática queremos?
Entre registos informais e formais

«Como linguista que conhece várias línguas e estando no momento a conduzir uma análise comparativa do nível de complexidade gramatical das principais línguas europeias, posso adiantar a partir dos primeiros resultados que o português padrão apresenta, sim, uma gramática mais complexa do que idiomas próximos como espanhol, italiano, francês e inglês» – conclui o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi (pesquisador do NEHiLP-USP) sobre a questão da definição da gramática, perante o conflito entre a prescrição da tradição normativa e a descrição da análise linguística. Texto publicado no blogue do autor Diário de um Linguista (20/01/2025), divulgado no mural Língua e Tradição (Facebook, 26/02/2025) e aqui transcrito com a devida vénia.

 

 

«Sarampo sarampelo, sete vezes vem ao pelo»
Significado de um ditado do campo da saúde

Origem e história do ditado «Sarampo sarampelo, sete vezes vem ao pelo», pela professora Carla Marques.

(Programa Páginas de Português, da Antena 2, de 09/02/2024)

Será isto «um pedaço estranho»?
A propósito das taxas comerciais de Donald Trump

Para comentar a postura do Presidente norte-americano Donald Trump em relação à imposição de novas taxas alfandegárias a produtos provenientes da China e do Canadá, o político Paulo Portas disse que o caso era «um pedaço estranho» na CNN Portugal (02/02/2025). O uso parece inusitado, chama a atenção e suscita a questão: será legítimo? Ou seja, a um pedaço pode juntar-se um adjetivo para exprimir o grau de uma qualidade? A essa pergunta responde a consultora Sara Mourato, num texto reflexivo sobre o uso de pedaço na língua portuguesa.

Há pessoas que marcam a língua
O caso das palavras que derivam de nomes próprios

Neste apontamento a consultora Inês Gama apresenta algumas palavras cuja origem são nomes de figuras históricas.

Resgatar o Peter Pan da Terra da Iliteracia
Clássicos e ignorância na atualidade
Por Dora Gago

 «Sim, é verdade, o Capitão Gancho anda por aí. E não, ele não quer devolver as criancinhas aos pais, mas sim sequestrá-las para que se tornem piratas como ele, na Terra da Iliteracia.»

Considerações da professora e escritora Dora Gago acerca do desconhecimento que vai grassando entre os jovens a respeito de obras que eram tidas como clássicos. Crónica publicada no Jornal de Letras, número 1417, de 22 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, conforme o original.

«Ter de» x «ter que»
Comparação do uso europeu com o uso brasileiro

«O fato de "ter de" + infinitivo talvez ser, no português brasileiro, mais usado em registro formal não torna a construção "ter que" + infinitivo errada ou fora da norma culta» – afirma o gramático Fernando Pestana neste apontamento dedicado ao uso de "ter de" e "ter que" com valor de obrigação. Texto publicado em 1 de fevereiro de 2025 no mural deste autor no Facebook e aqui transcrito com a devida vénia.