Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
Os guineenses, a educação e as línguas
A clarificação de alguns conceitos

«Ficaram claras duas posições distintas relativamente às questões linguísticas e educativas na Guiné-Bissau: a) a dos guineenses que regressaram ou pretendem regressar ao país e contribuir para o seu desenvolvimento e b) a daqueles que já estão radicados em Portugal ou pretendem fazê-lo.» Considerações da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia a respeito de um encontro em que se discutiu a situação linguística da Guiné-Bissau e as decisões que cabe tomar neste país em matéria de ensino de línguas maternas. 

Crónica transcrita, com a devida vénia, do Diário de Notícias de 29 de janeiro de 2024.

<i>Sologamia</i> = <i>autocasamento</i>
Casamento consigo próprio

Sologamia é o neologismo que Paulo J. S. Barata comenta neste apontamento dedicado às muitas possibilidades de relação pessoal, afetiva e sexual que hoje se referem e debatem em páginas da Internet.

Concordância com «a gente»
«A gente irá explicar» ou «A gente iremos explicar»?

Do ponto de vista normativo, a concordância com «a gente» deve ser feita na terceira pessoa do singular, tal como explica a consultora do Ciberdúvidas Inês Gama, neste apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, em 28 de janeiro de 2024. 

Bolandas com a IKEA
Publicidade na campanha eleitoral adentro

A incorreta dicção do nome da multinacional sueca do mobiliário e da decoração voltou a ouvir-se no audiovisual português, nos registos noticiosa sobre uma campanha  publicitária… ela mesmo polémica. Nela incluída a errada grafia 75.800 euros.

A diplomacia no feminino
O caso da palavra embaixatriz e da palavra embaixadora

Neste apontamento da consultora Inês Gama, é feita uma pequena reflexão sobre a diferença entre as palavras embaixadora e embaixatriz.

O português “com sotaque” dos meus pais guineenses
Empoderamento e censura pelas palavras

 «Quem domina a palavra pode seguir dois caminhos: o de empoderar outros grupos ou de censurá-los» – reflete a escritora Sandra Baldé, a partir da sua experiência de portuguesa afrodescendente.

Artigo transcrito com a devida vénia da revista Gerador onde foi publicado em 11 de janeiro de 2024. 

 

A palavra <i>bastante</i>
Uma palavra associada a diferentes classes de palavras

A palavra bastante pode pertencer a diferentes classes de palavras, o que é explicado pela professora Carla Marques neste apontamento (divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2, dia 22 de janeiro de 2024).

Do verbo aziar ao <i>nécessaire</i>
Tempos de escassez vocabular e da falta de leitura básica nas escolas
Por Dora Gago

«Por vezes — conta neste artigo a professora e escritora Dora Gago — , o vocabulário que tenho de explicar é tão elementar que se torna difícil. [Até] houve um aluno que me disse que eu falava com “coisas que pareciam tiradas dos livros”. As “coisas” ou “cenas” corresponderão a palavras, vocábulo que também se vai apagando daquilo que antes se podia chamar de «bagagem vocabular», agora reduzida a um nécessaire, uma daquelas malinhas muito pequeninas, onde colocamos o mais básico quando viajamos.»

«É prunúncia purtuguesa, ó pá!»
O sotaque dos falantes de Portugal

«O Brasil conservou muito da antiga pronúncia portuguesa, mas, quanto à pronúncia, a língua que nos irmana evoluiu um /bucadínhu/ diferente na Europa, cheia de peculiaridades» – observa Rafael Rigolon, biólogo e divulgador de temas do português, que neste apontamento, transcrito com a devida vénia do mural Língua e Tradição (Facebook, 20/01/2024), se refere a alguns aspetos da pronúncia padrão e regional dos falantes de Portugal.

<i>Epistemicídio</i> = «genocídio cultural»
O apagamento das culturas autóctones

«De forma estrita e literal, epistemicídio refere-se à "morte do conhecimento"» – refere o consultor Paulo J. S. Barata sobre o uso de epistemicídio por uma política portuguesa.