Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Entrevista a Salvador Gutiérrez Ordóñez
A questão da língua inclusiva, o papel da Real Academia Espanhola e outros assuntos

O jornal El Mundo entrevistou Salvador Gutiérrez Ordóñez, linguista, responsável pela secção "Español al día" da Real Academia Espanhola e membro do Conselho para a Fundação do Espanhol Urgente (Fundéu BBVA), numa conversa que abordou a questão da língua inclusiva, o papel da Real Academia Espanhola, a língua na educação e na política, entre outros assuntos.

Variações sobre o verbo <i>meter</i>
Conversas de meter os pés pelas mãos

O verbo meter integra as conversas quotidianas, sendo usado com uma pluralidade de sentidos que exige de quem ouve um esforço interpretativo acrescido. A professora Carla Marques convida-nos a esse esforço, "ouvindo" algumas conversas de café.

Miríades do falar diferente em Portugal
Miríades do falar diferente em Portugal

«A pronúncia serve de GPS geográfico e social» – escreve nesta crónica* o tradutor e professor universitário Marco Neves sobre os sotaques do português de Portiugal, nomeadamente os do Porto e de Lisboa. Mas também,em França, referindo-se a um episódio protagonizado pelo político Jean-Luc Mélenchon.

* in Certas Palavras do dia 11 de novembro de 2018. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

«Viagem a Nova Orleães a bordo do português»
Sobre a variação histórica e contemporânea da língua portuguesa

Uma perspetiva do tradutor Marco Neves sobre a proximidade e as tendências de afastamento entre o português de Portugal, o português do Brasil e o galego (texto publicado no blogue Certas Palavras em 1/11/2018; todas as imagens provêm do original).

«Dias das Bruxas ou dia sagrado?»
As origens do anglicismo Halloween

«[...] [A] designação “Halloween” é mais popular entre nós do que “Dia das Bruxas” (uma pesquisa ao Google em português retorna mais de um bilhão de ocorrências da primeira contra 1,14 milhão da segunda). Mas de onde veio essa denominação?[...]» É a questão formulada pelo linguista brasileiro Aldo Bizzocchi num texto de sua autoria, publicado em 30/10/2018, no blogue Diário de um Linguista, em que se sondam as origens das comemorações do dia 1 de novembro.

«Isto é uma coisa incontornável!»
Guia para um adjetivo da moda

A palavra incontornável está na moda e serve para caracterizar todo o tipo de realidades. Arrisca, assim, um esvaziamento semântico, tal a diversidade de significados que vai servindo. Carla Marques propõe uma reflexão em busca dos "novos" sentidos que a palavra vai adquirindo. 

Dizer palavrões faz bem
(mas não digam a ninguém)

Os palavrões «são armas mentais», defende o tradutor e professor universitário português Marco Neves. Neste artigo que escreveu no seu blogue Certas Palavras, no dia 3/01/2016, demonstra que estas palavras existem desde sempre e estão presentes em todas as sociedades, veiculando carga emocional. 

A palavra do ano no Brasil: <i>ódio</i>; e, em segundo lugar, <i>medo</i>

Ódio – foi a sugestão do escritor e jornalista Sérgio Rodrigues como a palavra do ano em 2018 «Não foi nos livros que a encontrei. Foi nas ruas do meu país», escreveu ele na sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, em 11/10/2018, tema respigado pelo também escritor e jornalista brasileiro Ruy Castro em crónica publicada no jornal português Diário de Notícias de 28 de outubro de 2018.

«Primeiro estranha-se, depois entranha-se...»
Uma vaga de palavrões assola as escolas

Um artigo, que se transcreve, com a devida vénia, da edição digital da  revista Visão sobre a utilização generalizada do calão entre os mais jovens alunos, em Portugal: «Sou professora. Ensino Português, a língua de Camões, Pessoa e Saramago. Não posso pactuar com o chorrilho de palavrões que escorre pelas escolas públicas em geral e pela minha em particular.»

#Elenão – para além do advérbio

O advérbio não ganhou recentemente novas conotações quando se associou ao pronome ele no Brasil. Mostra-nos a realidade que a expressão «#Elenão, mais do que uma inovação lexical, sintática ou semântica, é uma intromissão do social na língua, pedindo ajuda para a verbalização de um grito urgente.»