Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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“Camarados” II
A linguagem inclusiva contra a agenda patriarcal
Por Pedro Filipe Soares

«A linguagem inclusiva é mais um passo numa luta em várias frentes com um mesmo objetivo: vencer a agenda patriarcal» – afirma o político português Pedro Filipe Soares, presidente do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, na legislatura de 2019-2021. Artigo de opinião incluído na edição de 20 de novembro de 2018 do jornal Público.

«Viagens quási maravilhosas através da linguagem»
A polissemia do adjetivo bom

«Se um estrangeiro nos perguntar à queima-roupa o que quere dizer a palavra «bom», é fácil respondermos-lhe que chamamos «bom» a tudo o que tem bondade, e «bons» às criaturas bondosas. Mas a coisa não é tão simples na língua portuguesa, e igual complicação se encontrará nas outras línguas  com as palavras correspondentes.» Com estas e outras considerações, o escritor, jornalista, pedagogo e político português Agostinho de Campos (1870-1944) evidencia a polissemia do adjetivo bom e comenta o seu uso estilístico, neste trecho extraído de Língua e má língua (Livraria Bertrand, 3.ª edição, 1945; manteve-se a ortografia do original).

Banda Desenhada

A propósito do falecimento de Steve Ditko, o celebrado coautor do não menos  famoso super-herói Marvel, cujas histórias em quadradinhos/quadrinhos  passaram também para o cinema, uma abordagem ao termo «banda desenhada», nesta crónica  da jornalista Rita Pimenta, transcrita, com a devida vénia, do jornal Público de 18/11/2018.

Alguma coisa foi

«Está maldisposto? Tem a cabeça leve, o estômago em sobressalto? Alguma coisa foi.» Nesta sua crónica  transcrita do jornal Público do dia 15 de novembro de 2018Miguel Esteves Cardoso guia-nos por entre a utilização  da expressão «alguma coisa foi», mostrando como esta funciona como explicação para os mais diversos acontecimentos. 

Proclamações de género ridículas
Por Nuno Melo

«Os bloquistas podem saudar-se como "camarados", dispostos a assassinar a língua portuguesa, para sublinhar proclamações de género ridículas.» Um artigo de opinião do euroedeputado português Nuno Melo (Jornal de Notícias, 15 de novembro de 2018), que, tecendo críticas a um antigo dirigente do Bloco de Esquerda (BE), censura um deslize linguístico de outro dirigente do BE, Pedro Filipe Soares, que tratou aos seus correlegionários por «camaradas e "camarados"».

O <i>mandado</i> de detenção de Bruno de Carvalho…<br>...e o seu <i>mandato</i> que já lá vai…

A confusão no uso dos termos mandado (judicial) e mandato (presidencial), de novo à tona…

Tipo, não uses bengalas, tás a ver
Os bordões e a intermitência discursiva

Os bordões linguísticos são frequentes na oralidade. Apoiam o discurso e o orador em momentos de hesitação, reformulação e até esquecimento. Neste apontamento, a professora e linguista Carla Marques mostra como é importante tomar consciência das bengalas linguísticas para que a comunicação possa ser mais eficaz. 

O que se esconde na palavra <i>filho</i>?
Da sua origem latina até ao português, ao inglês ou ao romeno

A lenta evolução das palavras acontece de forma discreta mas efetiva — lembra neste texto* o professor universitário e tradutor português Marcos Neves, a propósito da evolução das palavras paifilho.

 

* in blogue Certas Palavras,  com a data de 11/11/2018 – escrito conforme a  norma ortográfica de 1945.

Manifesto pelo “Vós”

Em artigo que se transcreve do jornal Público de 9 de novembro de 2018, o seu autor defende o uso do pronome vós, contestando que ele seja  – como o consideram muitos linguistas – «provinciano ou arcaico», face ao uso, cada vez mais generalizado do pronome vocês. «Vós está, de facto, em uso. Certas ilhas neste país, e não falo só das nortenhas, mantêm o uso de vós, quando vós sois dois “tu” e não dois “você”». 

Uma notícia cheia de pecadilhos... evitáveis
Défice de revisão minimamenta atenta

Erros em pouco mais de uma dúzia de linhas...  inaceitáveis em letra de forma.