Evocar o músico e compositor brasileiro Tom Jobim é também lembrar o seu gosto pelas palavras, pela etimologia e pelos dicionários, tal como acontece neste texto publicado no Diário de Notícias de 21/10/2018 e da autoria do escritor Ruy Castro.
Evocar o músico e compositor brasileiro Tom Jobim é também lembrar o seu gosto pelas palavras, pela etimologia e pelos dicionários, tal como acontece neste texto publicado no Diário de Notícias de 21/10/2018 e da autoria do escritor Ruy Castro.
Com despoletar, descriminar, matar, sediar e deferir, o erro espreita, mas não tem de ser inevitável. Num artigo publicado na edição digital da revista Visão de 19/10/18, a professora e consultora linguística Sandra Duarte Tavares dá pistas para identificar e empregar estes verbos com correção.
Uma palavra que inclua um sufixo de diminutivo – por exemplo, beijinho – será necessariamente incompatível com o adjetivo grande? O professor e tradutor Marco Neves tem bons argumentos para achar que não e defender a legitimidade da expressão «um beijinho grande» neste apontamento publicado em 18/10/2018 no blogue Certas Palavras.
«As palavras não são boas nem más. Simplesmente, não são. Já os seres humanos encontram formas engenhosas de agredir sem usar a força, e a linguagem serve fielmente este fim.»
Reflexão sobre o fenómeno que tem levado a que o nome de alguns políticos, associados a posições extremas, deixe de ser pronunciado, ao ponto de se transformar quase num tabu. Como afirma o autor, «o que está na base de uma decisão radical como aquela – a de nunca mais dizer um nome – é só uma, seja ela motivada pelo amor ou pelo desprezo. É, para todos os efeitos, o mesmo que atirar um problema para trás das costas e fingir que ele não existe.»
A atualidade portuguesa − o início das dragagens no rio Sado, que hão-de permitir ao porto de Setúbal receber navios de até 4 000 TEU e contestação de organizações ambientalistas – como pano de fundo nesta crónica da jornalista Rita Pimenta, na sua coluna semanal, no jornal "Público" de 21/10/2018, com o título original "Dragar".
Porque é que é falta, e não faltam?
«A importância do Ciberdúvidas no espaço da lusofonia e o interesse que a sua atividade desperta em utilizadores de todo o mundo – escreve a professora Carla Marques neste artigo publicado na revista digital da Leya Educação do mês de outubro de 2018 – ficam bem patentes no impressionante número de visitas que o portal recebe: 1,3 milhões de acessos mensais e cerca de 350 000 acessos semanais. (...)»
Como muitas palavras «são forçadas a dizer adeus ao mundo dos usos, ficando condenadas a não serem ditas e ao enclausuramento numa página bafienta de um dicionário mais ou menos virtual, depósito de palavras para dizer.»
Como uma defeituosa pontuação pode deturpar o que se pretende dizer.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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