1. O discurso do chamado empreendedorismo distingue-se pela abundância de empréstimos do inglês, sempre deslumbrantes para quantos a eles recorrem, mas raramente esclarecedores para falantes de português. No consultório, comenta-se o uso de start-up (e de feature) no contexto da anunciada realização no outono de 2016, em Lisboa, da Web Summit, um fórum anual que atrai numerosas empresas emergentes no campo das novas tecnologias: «Nenhuma destas palavras tem tradução portuguesa, ou trata-se só de mais um (mau) exemplo de um governante português preferir o inglês ao idioma nacional?» E, para não se pensar que é de agora a entrada de palavras ou expressões estrangeiras, leia-se a resposta sobre a construção modal «há que» seguida de infinitivo, um castelhanismo há muito naturalizado. Outras dúvidas: como empregar mesmo? Como elaborar o retrato de uma personagem?
2. Sobre a(s) pronúncia(s) no Brasil é o apontamento do nosso consultor Luciano Eduardo de Oliveira que fica disponível na rubrica Acordo Ortográfico, a propósito de declarações do jornalista Nuno Pacheco no programa Olhos nos Olhos do canal português TVI24, contestando o Acordo Ortográfico em vigor no país, desde 2009.