Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Classes de palavras
Renata Azevedo Estudante Lisboa, Portugal 10K

Gostaria de saber se se deve fazer alguma distinção entre «sem abrigo» e sem-abrigo, como por exemplo em:

— «Um indivíduo sem abrigo.»

— «Um sem-abrigo/os sem-abrigo.»

Sem-abrigo seria um nome, e «sem abrigo» seria uma afirmação acerca do indivíduo.

Fátima Candeias Professora Sintra, Portugal 6K

Gostaria de saber se existe a subclasse dos determinantes relativos.

Obrigada.

Madalena Afonso Professora Porto, Portugal 4K

Mas — única conjunção coordenativa adversativa?

Agradeço que me esclareçam sobre a questão em epígrafe, pois tive conhecimento de que, no âmbito de uma acção de formação sobre os novos programas do ensino básico, se disse, entre outras coisas, que a TLEBS morreu e que há também outras alterações ao nível das classes de palavras, como a que enuncio, bem como, por exemplo, o facto de a conjunção mas já não se considerar um conector ou articulador.

Helena Nogueira Professora Praia, Cabo Verde 16K

Em que casos a palavra onde é pronome interrogativo ou advérbio interrogativo? Como distingui-los?

Como explicar a um aluno estrangeiro de língua portuguesa que ora se utiliza qual/quais e que para introduzir uma pergunta: «Que livros estás a ler?»/«Quais são os teus livros preferidos?» [em francês os dois termos se traduzem por quel(s)]. Existe uma regra a que se deve obedecer para utilizar um ou o outro termo?

Paulo Roberto Estudante Barreiro, Portugal 5K

"Verosimilmente" é uma daquelas palavras que não encontramos nos dicionários de língua portuguesa (pelo menos nos que consultei!). Tanto quanto sei, o sufixo -mente aplica-se geralmente (ou apenas!?) a adjectivos do género feminino. No entanto, será "totalmente" incorrecto o seu uso enquanto advérbio derivado do adjectivo verosímil (que tem dois géneros, tal como total)? É claro que podemos sempre substituir "verosimilmente" pela expressão «de modo/maneira verosímil», embora por vezes não se "encaixe" nem soe bem na frase.

Desde já muito obrigado pela vossa atenção.

Ana Tavares Professora Ponta Delgada, Portugal 13K

Na nova terminologia gramatical [ensino básico e secundário em Portugal], porém passou a ser um advérbio. A minha dúvida é a seguinte: em frases como «Comi o gelado, mas não gostei» e «Comi o gelado, porém, não gostei», como explico aos alunos que «mas» é conjunção, e «porém» é advérbio (conectivo)?

Obrigada!

Joana Lima Estudante Aveiro, Portugal 12K

Como se classifica morfologicamente a palavra sobretudo?

Rodrigo Dubal Professor Porto Alegre, Brasil 7K

No trecho «A influência africana fervendo sob a européia e dando um acre requeime à vida sexual, à alimentação, à religião; o sangue mouro ou negro correndo por uma grande população brancarana quando não predominando em regiões ainda hoje de gente escura», como é classificado sintaticamente o «quando não»?

Ana Mendes Professora Coimbra, Portugal 71K

Na frase «Mal entrei, vi logo na secretária o Poeta e o Gabriel», logo é um advérbio de tempo, ou é uma conjunção?

Ana Rosa Amorim Professora Setúbal, Portugal 18K

Li as explicações que são dadas no vosso site, mas continuo a ter dificuldades em distinguir os complementos do nome dos modificadores restritivos quando são introduzidos por de. Por que razão em «a construção do edifício», «a oferta de livros» e «a estação do metro» estamos perante o complemento do nome, e em «o rapaz de barba», «o passeio de barco» e «a viagem de Lisboa ao Porto» já estamos perante o modificador restritivo? Em termos semânticos, parecem-me tão obrigatórios uns como outros.