Qual o género da palavra apótema?
Tenho uma dúvida ainda não sanada. Em sua obra Gramática de Valências, Mário Vilela diz que o termo valência não deve ser aplicado nem aos verbos auxiliares, nem aos verbos copulativos (como ser e estar), nem aos verbos funcionais. A minha dúvida maior é com relação aos verbos copulativos e auxiliares. Por que o autor diz que a valência verbal não se estende a esses verbos? Ainda não tive uma explicação que sanasse a minha dúvida.
Como classificar os seguintes nomes, indicando se são uniformes ou biformes quanto ao género e ao número: Lisboa; instrutores; alunos; Outubro?
Qual a classe gramatical de «jovem» em «O jovem repórter foi promovido» e «O repórter jovem foi promovido»? Só para constar: meu professor disse que no primeiro caso é substantivo, e, no segundo, adjetivo. Continuei duvidando. E se puderem me ajudar, qual o critério utilizado para saber se uma palavra é ou não adjetivo quando muda sua posição diante de substantivo? Por exemplo, «nova estatística» ou «estatística nova», a palavra nova continua sendo adjetivo, mas por que «fumante italiano» e «italiano fumante», fumante é substantivo no primeiro caso, e adjetivo no segundo?
Preciso de ajuda!
Na frase «A seguir, vou estudar Português» o que é «a seguir»? Trata-se de uma locução adverbial de tempo?
Obrigada.
Gostava de saber se a palavra sua, na expressão «à sua espera», é pronome ou determinante possessivo.
Muito obrigada pela atenção.
Minha dúvida está relacionada com a pergunta já formulada por um consulente:
«Estreou nos cinemas mais um filme de vampiro.»
No entanto, gostaria de saber qual a classe gramatical da palavra mais.
Há diferença de classe dessa mesma palavra quando empregada nos seguintes contextos:
«Vamos promover mais uma festa.»
«Vamos promover mais de uma festa.»
«Não vamos promover mais festas»?
Há outros casos em que mais é classificada de maneira diferente das acima citadas?
Muito obrigada e parabéns pelo trabalho.
Nas frases «O carácter do artista raramente corresponde à ideia que dele temos»; «O carácter do artista corresponde sempre/frequentemente à ideia que dele temos», como classificamos os advérbios raramente, sempre e frequentemente? São advérbios adjuntos, ou disjuntos? E, sob o ponto de vista sintáctico, modificadores de frase, ou de verbo?
Suponho que o advérbio raramente tem sentido negativo. Estes advérbios, sob o ponto de vista da designação semântica, são advérbios de frequência e/ou de tempo?
Antecipadamente agradecida.
Na frase «Bem, acho que vou dormir», qual é a função sintáctica de bem?
Morfologicamente é um advérbio, não é?
Obrigada.
Estou a fazer uma tradução do inglês e debato-me com a expressão inglesa «a ten-thousandfold world system», uma expressão que pode ter leitura tanto do ponto de vista da diversidade como da dimensão. Tal como, creio, por ex., a palavra quádruplo, a qual tanto se pode referir a quatro nuanças de uma situação como a uma dimensão quatro vezes maior.
Procurei no dicionário (Houaiss) e vi que a palavra miríade significa: «número, grandeza, correspondente a dez mil».
Do mesmo modo que a quatro corresponde quádruplo, que palavra deve corresponder a dez mil? Lembrei-me de "miriadécuplo", mas tenho sérias dúvidas.
Agradeço a resposta que me deram. Porém, a minha referência à expressão inglesa pretende apenas indicar o enquadramento. Na verdade, a minha questão é somente:
– se a quatro corresponde quádruplo, a cinco corresponde quíntuplo, a nove corresponde nónuplo, a noventa corresponde nongêntuplo, que termo corresponde a dez mil? Será miriadécuplo, já que uma miríade são dez mil?
Agradecido pela atenção.
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