«O frango está a cozinhar», em vez de «[…] a ser cozinhado». Há aqui alguma figura de estilo?
Obrigado.
Precisei de preparar este conteúdo gramatical (aspeto verbal) e as explicações encontradas para definir o aspeto iterativo e o habitual deixaram-me muito confusa, dadas as suas semelhanças.
Haverá algum modo simples e claro de os diferenciar?
Grata pela atenção dispensada.
Um colega de trabalho insiste que «adquirir conhecimento sobre» (por exemplo, «adquirir conhecimento sobre matemática») está errado e que, nestes casos, é necessário utilizar o plural: «adquirir conhecimentos sobre».
No entanto, uma pesquisa no Google mostra o dobro das entradas para a opção no singular. Além disso, pesquisei nos dicionários mais populares e não vejo motivo para considerar errada a construção no singular.
Na vossa opinião, «adquirir conhecimento sobre» está errado ou causaria alguma estranheza a um falante de português de Portugal?
Muito obrigada.
Na frase «Esse é o livro mais lido de sempre», a expressão «de sempre» é um deítico temporal?
Agradeço a orientação.
Na situação a seguir descrita:
«É uma ansiedade nova, que não seria capaz de partilhar, pede-lhe para devolver em audácia o que, por momentos rouba à sensatez exigida pela sua condição, palavras em meigo tom de voz, afeto comovido. – Sois vós, Senhor Camões!...»
Poderemos considerar, além do ato ilocutório diretivo, um expressivo?
Grata pela atenção.
Na frase «E agora, se me permitem, vou falar um pouco da obra em apreço.», o advérbio agora contribui para a coesão temporal, ou para a coesão interfrásica?
Gostaria de saber qual das seguintes frases é que está correta e, se possível, o porquê de uma estar correta e da outra não o estar.
«Se vir algo que lhe pareça estranho, contacte as autoridades.»
«Se vir algo que lhe parecer estranho, contacte as autoridades.»
Desde já o meu obrigado pelo tempo disponibilizado e votos de um bom ano novo.
Tenho consultado várias gramáticas e verificado que apontam como deíticos pessoais todos os pronomes pessoais e os possessivos à exceção dos que se referem à 3.ª pessoa (ele/ela/eles/elas; seu/sua/seus/suas). Mas, na verdade, os possessivos de 3.ª pessoa não deverão ser considerados deíticos pessoais também? Vejam-se estes exemplos: "Sr. Lopes, o seu irmão ligou-lhe esta manhã." / "Este livro é seu, Sr. Lopes?" Nas frases dadas, "seu" relaciona-se com o "Sr. Lopes", pessoa que, dado o protocolo de tratamento entre o locutor e o interlocutor, se subentende ser tratada por "você/Sr.". Então, "seu" (e as outras formas dos pronome possessivos) não deverão pertencer ao quadro dos deíticos pessoais?
Nas frases «estou a estudar» e «estava a estudar», sendo que o verbo estar é aqui um auxiliar aspetual, poder-se-á falar em tempo presente e em pretérito imperfeito?
Obrigada.
[Qual é] [o] conteúdo proposicional do tipo de ato ilocucional envolvido na enunciação: «Eu não sei fazer essa conta.» (Contexto: aluno de Letras diz ao economista em uma conversa sobre investimentos).
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