Na expressão «este ano», o demonstrativo este, habitualmente considerado deítico espacial, poderá ser considerado deítico temporal?
Pergunta bastante simples. Nos nomes «Padre António Vieira» na linha 2 e «jesuíta» na linha 5, temos presente coesão lexical ou coesão gramatical referencial, ou correferência não anafórica?
«Mais do que um livro de pregação, que o próprio
não quis fazer, os Sermões do padre António Vieira
estão cheios de referências biográficas. A inveja e a ingratidão
da pátria, a defesa dos índios e dos judeus, a missionação
e a diplomacia exercidas pelo jesuíta do século XVII estão
presentes ao longo desta obra, que a partir de hoje terá
uma nova edição crítica a Sermão de Santo António
aos Peixes, Sermão do Bom Ladrão, Sermão da Sexagésima.»
É certo afirmar que, em «Agora, o que não pode é esculhambar a gente, assim na cara dura», «agora» é conjunção? É correto esse uso?
Qual a tipologia dos atos de fala presentes nas frases:
A) Não vou optar por processá-los.
B) Acho mal que as coisas funcionem assim.
C) Acho que ele publicou um livro.
D) Considero que estes investimentos foram desnecessários.
Considerei atos de fala assertivos, nas frases A); C); D) Considerei expressivo, na frase B).
Poderão ajudar-me a esclarecer esta dúvida?
Com referência à consulta de 17/4/2020, cuja resposta circunstanciada abordou elegantemente as sutilezas sintáticas que envolvem a frase examinada, vejo-me forçado a retomar o assunto para aclarar um ponto restante de sombra.
Aqui, o período: «Anda por retos caminhos, que assim vais plasmar tua integridade e a virtude será teu brasão.»
Assumindo, como foi aventado na resposta, que a terceira oração ("e a virtude será teu brasão") é passível de ser considerada subordinada (consecutiva, no caso), seria ela subordinada a qual oração subordinante? À primeira? À segunda? Ou a ambas, que assim formariam um grupo semântico, cuja consequência é exposta na terceira?
Eis o que eu gostaria de saber. Com antecipados agradecimentos.
Queiram, por favor, explicar o que é «conteúdo proposicional».
Grata.
Gostaria de saber se na frase «Amanhã Blimunda terá os seus olhos, hoje é dia de cegueira», podemos considerar a existência de deíticos pessoais, espaciais e temporais.
Qual a melhor forma de os explicar aos alunos?
Na frase «o narrador encena aqueles modos de uma escrita como antídoto» retirado do artigo de Diogo Vaz Pinto disponível em a modalidade que ali se encontra presente é epistémica com valor de certeza ou apreciativa?
Grata pela atenção.
Não consigo entender que tipo de ato ilocutório é a frase «O remédio?»
No texto falam da quantidade de bactérias que moram nos nossos automóveis, e os perigos que comportam. No fim do texto o autor escreve: «O remédio?» e propõe uns remédios como limpar o habitáculo, evitar comer dentro da viatura, etc.
Que tipo de ato ilocutório seria esse enunciado?
Nas frases «O colégio de carcavelos é o melhor. Passei lá sete anos da minha vida.» o advérbio de lugar lá tem função de coesão referencial ou interfrásica?
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