A classificação de justa- como prefixo não é consensual. O gramático brasileiro Evanildo Bechara não inclui esta forma entre os prefixos, o que permite considerar que, em certa perspetiva, justapor não é um derivado prefixal, mas, sim, um composto morfológico. Contudo, tendo em conta que Celso Cunha e Lindley Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo, 1984, p. 87) e até o Dicionário Houaiss (1.ª edição brasileira) o inscrevem entre os prefixos, podemos classificar justapor como derivado prefixal (até porque os verbos compostos sao muito raros)*. Numa perspetiva ou noutra, justa- é sempre uma unidade não autónoma e, portanto, não se diz que é uma palavra.