Essa classificação não depende do Dicionário Terminológico, que não é propriamente uma nova gramática e, por isso, não apresenta listas onde as formas prefixais estejam claramente diferenciadas dos radicais. Na verdade, as opiniões entre gramáticos divergem: Cunha e Cintra (Nova Gramática da Língua Portuguesa, 1984, pág. 109) classificam bi- e tri- como radicais; Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa, 2002, pág. 366-368) considera-os prefixos. Estes casos não são, portanto, os melhores exemplos para abordar os prefixos ou os radicais em aulas do ensino básico ou secundário.