Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Pedro Henrique Estudante Leme, Brasil 3K

Tenho uma dúvida que há muito tempo me incomoda. Tudo que desejo entender é se locução verbal possui algum complemento, seja objeto direto ou indireto. Como nesse exemplo bastante simples: «Eles estão procurando emprego». A palavra «emprego» seria considerada objeto direto da locução?

Antonio A. Ferreira Servidor Público Brasília, Brasil 12K

Em primeiro lugar, obrigado pelo canal. É muito bom saber que temos alguém em quem nos apoiar para esclarecer uma dúvida. Em segundo lugar, o que vocês fazem em prol da Língua Portuguesa, tornando-a mais simples e desmistificada, é sensacional.

Gostaria muito que me fosse esclarecida a seguinte dúvida: uma procuradoria é um órgão público que funciona como um escritório de advocacia. Suponho que em Portugal seja igualmente. Pode ser Procuradoria da República, da União e por aí vão as denominações. Uma Procuradoria-Geral (no site do VOLP - Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, consta o vocábulo com hífen) uma Procuradoria Regional ou Seccional. Quando devo usar com hífen e por que razão. Pelas pesquisas que efetuei, acredito que só caiba o hífen na Procuradoria-Geral. No entanto, gostaria de uma análise mais detalhada, por favor. 

Maria Marques Enfermeira Lisboa, Portugal 6K

Nas frases «Cá fora, havia nevoeiro, ou então um espesso teto de nuvens baças.» e «então» é um advérbio ou não? ,«cá fora» são dois advérbios ou é uma locução adverbial?

Outro exemplo: «Detinha-me para comprar o cartucho de castanhas, que logo metia nos bolsos já largueirões do casaco.» . O «já» o que é neste contexto? Advérbio não me parece...

Ana Vieira Jornalista Leiria, Portugal 4K

Qual a frase correta: «Deixe aqui a sua questão a um dos cantores mais querido dos portugueses...» ou «Deixe aqui a sua questão a um dos cantores mais queridos dos portugueses...»

Sebastião Gonçalo Joaquim Professor Cabinda, Angola 42K

Tenho dificuldade de fazer a conversão do seguinte discurso:

«Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase...quase!»

Aline Ferreira de Souza Servidora Pública Brasilia, Brasil 7K

Na frase «A curiosidade humana acerca do desconhecido e a sua incapacidade de explicá-lo através da razão fez com que (...)», o verbo deve vir no plural ou no singular?

Obrigada.

Humberto Fernandes bancário reformado Queluz, Portugal 15K

«Nesta cidade de Luanda» [ouviu-se] na tomada de posse do novo presidente da República de Angola. Houve porém quem afirmasse que o correto seria dizer «nesta cidade» ou «na cidade de Luanda».

Julgo, no entanto, que a frase usada está correta, mas terá alguma figura de estilo associada (que não sei como se chamará)?. Poderão esclarecer-me?

Grato antecipadamente

Daniel Marques Estudante São Paulo, Brasil 44K

Sempre fico em dúvida sobre o quão longe o verbo deve estar do "termo atrativo" para usar-se a ênclise. Vejam estes casos:

1. Ele afirmou que se usa assim. 2. Ele afirmou que isso se usa assim. 3. Ele afirmou que a próclise se usa assim. 4. Ele afirmou que a próclise sempre se usa assim. 5. Ele afirmou que em todos os casos a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem exceção, a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem absolutamente nenhuma exceção, a próclise sempre, sempre, se usa assim.

Os exemplos não estão muito bons, mas dá pra ilustrar a questão. Em qual desses pontos deve-se parar de usar a próclise e começar a usar a ênclise e porquê?

Samuel Rodrigues Muniz estudante Bom Jardim - RJ, Brasil 53K

No período composto «Não iremos à praia, porque o mar está poluído.», a conjunção porque é coordenativa ou subordinativa? Se for subordinativa, tem valor semântico de causa?

Patrícia de Souza Professora Niteroi, Brasil 4K

Qual a função sintática de «o aborto» na frase «Você é contra o aborto»?