Na resposta "Adjetivos qualificativos vs. adjetivos relacionais", Ana Martins afirma que os adjetivos relacionais ocupam posição pós-nominal (depreende-se que seja sempre) e dá como exemplo "monocromático".
Ora, no conhecido filme de animação Madagáscar, um dos pinguins refere-se à zebra como "meu monocromático amigo". Isto estará errado?
Por outro lado, na mesma resposta diz-se que os adjetivos relacionais não são graduáveis. Então, não é correto considerar que um enredo é "kafkianíssimo"?
A resposta citada refere, ainda, que os adjetivos relacionais não podem ocorrer em posição predicativa, o que me espanta, pois é possível dizer que "um jornal é diário ou semanal". Ou não estão os adjetivos diário e semanal, neste caso, em posição predicativa? Finalmente, esclarece-se que os adjetivos relacionais não têm antónimos. No entanto, podemos considerar que policromático é o antónimo de monocromático... ou não?
Não pretendo pôr em causa a resposta fornecida, mas resolver a minha dificuldade em distinguir os adjetivos relacionais dos qualificativos!
Grata pela vossa atenção e parabéns pelo excelente e meritório trabalho!
Gostaria de saber quais os termos que melhor traduzem as palavras inglesas mute e unmute, no contexto da informática e não só.
O primeiro penso que é fácil – silenciar, palavra curta e objetiva.
Já o segundo me causa problemas – "dessilenciar" (ou semelhante) não existe, e «tirar do silêncio» acaba por ser comprido, o que não é muito desejável no contexto de interfaces gráficas em programas informáticos.
Já pensei na dupla desativar/ativar, mas não sei se será uma boa opção.
Obrigado.
Existe alguma diferença de significado entre sorôdio e serôdio ?
A primeira aparece associada à cultivo do arroz.
Com agradecimentos antecipados.
Tendo em conta a definição de rotear no dicionário Priberam («transmitir entre dois pontos de uma rede de computadores ou entre redes de computadores»), gostaria de saber qual das seguintes expressões é mais correta: «rotear dados através de servidores» ou «encaminhar dados através de servidores».
Obrigada!
«"Ai, meu Deus!", pensou ela, já um tanto ansiosa.»
Na frase acima, está correto o uso da vírgula depois de «Ai»? E o ponto de exclamação também é de rigor?
Obrigado.
Qual é a palavra dentro da língua portuguesa que representa o termo inglês eggcorn?
Parece que às vezes eles usam a palavra oronyms no lugar, mas oronyms em português é outra coisa.
Um exemplo deles para explicar esse fenômeno:
ex. 1: It seemed to happen all over sudden. (errado) ex. 2: It seemed to happen all of a sudden. (correto) [= «parece ter acontecido de repente»]
Um da nossa língua:
ex. 1: «Batatinha quando nasce esparrama pelo chão.» (errado) ex. 2: «Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão.» (correto)
Ao consultar a ficha técnica de um programa da RTP 2 (Hamlet, peça de Shakespeare) constatei a referência ao termos dramaturgia e encenação («Dramaturgia: Miguel Graça; Encenação: Carlos Avilez»).
Tendo em conta que o dramaturgo da peça é Shakespeare – e tendo eu visto em vários dicionários que a palavra dramaturgia remete para a arte de escrever peças de teatro –, qual é o sentido de dramaturgia no contexto acima referido?
Aguardando a V. prezada resposta.
Qual a forma correta: «nunca mais vais-me ver» ou «Nunca mais me vais ver»?
Pretendia saber o sentido da expressão inserida na obra Falar Verdade a Mentir de Almeida Garrett:
«José Félix – Ora adeus! O senhor seu pai com efeito... ele ainda é parente, bem se vê, há-de ter sua costela espanhola... O seu projecto é outra espanholada também... Querer impedir que um rapaz do tom, da moda pregue a sua peta!... isso é mais do que formar castelos em Espanha, é querer meter o Rossio pela Betesga.»
Gostaria muito que a professora Lúcia Vaz Pedro explicasse o que significa a expressão.
Qual a preposição que deve acompanhar o nome compaixão: de ou por?
Isto é, «ter compaixão "de" alguém» ou «"por" alguém»?
Obrigado.
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