Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: artigo
Iago Nascimento Estudante de Direito Sergipe, Brasil 1K

Já vi muitas frases construídas com a expressão «é de um/uma», mas tenho dúvidas se é correto o seu uso.

Aqui mostro dois exemplos:

I – «O uso de meios ilícitos para obtenção de vantagens é de uma imoralidade imensa.»

II – «A falta de cuidados no tratamento às pessoas e aos animais doentes é de uma desumanidade sem tamanho.»

O uso da referida expressão encontra respaldo nos livros de língua portuguesa?

Grato.

Maria Helena Cunha Professora Batalha, Portugal 6K

Gostaria de saber qual é o termo correto: «à tona de água» (como aparece na obra "A viúva e o papagaio") ou «à tona da água»?

Desde já agradeço a atenção.

Maria Seoane Professora Barreiro, Portugal 2K

«Sou de Taiwan»? Ou «sou do Taiwan»?

Obrigada.

Laura Piedade Estudante Lisboa, Portugal 16K

Na frase «A minha casa é bonita, mas a tua é mais»,  a (minha/tua) é um determinante artigo definido, mesmo não estando antes de um nome?

Costumo explicar à minha filha que o determinante vem antes do nome, mas nestes casos vem antes de um determinante possessivo/pronome possessivo. Ela colocou-me esta questão. Presumo que, como se pode omitir o determinante, se mantenha a regra…

Obrigada.

María Avilés Estudante León, Espanha 4K

«Os países nórdicos voltam a estar no topo das classificações, de acordo com a ONU. Felicidade está relacionada com apoios sociais e governação por parte dos Estados.»

Gostaria de saber porque é omitido o artigo antes de «felicidade» e em que casos é possível fazer o mesmo.

Muito obrigada.

Ana Maria Balbino Caldeira Professora Alcobaça, Portugal 3K

[...] Gostaria de saber o que é mais correto: se escrever-se conforme se diz, ou não usar a contração/apóstrofe no caso que a seguir descrevo.

É só correto escrever «em declarações a O Alcoa» (o nome do nosso jornal tem o determinante, assim como O Jogo, A Bola), ou se pode-se refletir a oralidade na escrita e escrever "em declarações a'O Alcoa?

Muito grata!

Gustavo Lino Estudante São Paulo, Brasil 4K

Nos estudos de gramática, notei que, para substantivar (ou nominalizar) palavras como verbos ou advérbios, amiúde se lhes antepõem artigos masculinos (por exemplo, «um não» ou «o jantar»).

A dúvida que vos apresento, no entanto, refere-se ao pronome pessoal do caso reto eu: se substantivado, o pronome será invariavelmente «o eu», ou, em caso de um sujeito feminino, também poderá ocorrer uma forma feminina («a eu»)? Se, por exemplo, uma personagem feminina desejasse escrever uma carta destinada a ela mesma, mas num tempo futuro, poderia, segundo as normas da língua, começá-la com a frase «Escrevo esta carta à eu do futuro»? Ou seria mais adequado «Escrevo esta carta ao eu do futuro», tal como no caso de uma personagem masculina?

Meus sinceros agradecimentos e felicitações pelo excelente trabalho do Ciberdúvidas!

Vera Almeida Assistente Técnica Oeiras, Portugal 6K

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento dos Municípios de Oeiras e Amadora (SIMAS), quando referidos pela abreviatura, deverão ser designados por «o SIMAS», ou «os SIMAS»?

Marcelo Castro Consultor financeiro Luanda, Angola 4K

A expressão «... País de Gales...» está correcta ou errada? Pode-se escrever sem o artigo neste caso específico?

«Não estou a ver a Inglaterra a jogar contra País de Gales sem sofrer.»

Obrigado

Misael Abreu Estudante Simão Dias, Brasil 64K

No Brasil, costuma-se corrigir, em textos mais formais, o emprego de num (contração de em + um) e suas flexões. Existe no país a ideia (entre os mais prescritivos, obviamente) de que num é exclusivamente de uso informal e não deve ser posto em textos com maior grau de formalidade. Apesar de saber que se trata de uma prescrição, eu a considero questionável, uma vez que esse "erro" da escrita é usado amplamente no português falado e não contraria os processos de contração da língua – haja vista que costumamos juntar preposições com artigos. Nesse sentido, gostaria de obter do Ciberdúvidas um posicionamento sobre essa questão. Deve-se mesmo censurar o uso de num na escrita? Existe em Portugal semelhante condenação?