O artigo definido usado com o comparativo
Gostaria de saber se o artigo definido usado no comparativo remete-o necessariamente para o superlativo, ou pode figurar igualmente junto ao comparativo: «Portugal é o país mais poluidor do que a Sérvia.»
Antecipadamente grata.
O artigo com os nomes próprios
Existem autores, como M. R. Lapa e Inês Duarte Soares, que consideram como gramaticalmente correcta a omissão do artigo com os nomes próprios caso se trate de um maior grau de formalismo. Depois há autores que não admitem tal uso.
A minha pergunta é: uma vez que consideremos este uso como gramaticalmente correcto, quais são então exactamente os efeitos estilísticos que tem este uso, e caso existam, poderiam justificar a resposta dando alguns exemplos?
Não sei em que situação poderia usar tal construção concretamente. O termo «grau de formalismo» é muito vago e eu, como falante não nativa, não sei identificar bem a situação em que tal uso possa aparecer.
«As primeira e segunda perguntas» e «a primeira e a segunda perguntas»
Qual a forma mais correcta?
a) «as primeira e segunda perguntas»;b) «a primeira e a segunda perguntas».Em que livros se baseiam para fundamentar a vossa resposta?
Agradeço a atenção prestada à minha dúvida.
Origem do artigo definido
Penso que o artigo definido vem do demonstrativo latino ille, illa, illud.Gostaria de saber qual é o esquema da evolução fonética deste processo e se há razões históricas para o facto.
O uso de um como artigo indefinido e numeral
«“Um” tribunal decide a pena.» É artigo ou numeral?
A evolução fonética do latim ‘una’ ao português uma
Como se explica a evolução do latim ‘una’ para o português «uma»?
A omissão do artigo definido
Tenho notado que muitos autores, nos textos científicos, omitem o artigo em algumas expressões. Tenho dúvida se isso é correto. Exemplos: «Dor em cotovelo esquerdo.» «Em condições basais e em presença de volemia normal.» «... relataram que a clonidina foi eficaz em diminuir a pressão arterial em coelhos.»
O uso da preposição ou da contracção com o artigo
Exmos Srs. Como residente no Algarve, tenho ouvido da boca de alguns visitantes a expressão «vou à Quarteira», quando todos os algarvios e residentes dizem «vou a Quarteira». Aliás, o uso da preposição ou da contracção da preposição mais o artigo definido é uma confusão inexplicável, quando nos referimos ao nome das nossas vilas ou cidades. Tentei encontrar uma explicação para o facto, com alguma base lógica, mas sem sucesso. Por exemplo: – vou a Lisboa ---- preposição – vou ao Porto ---- contracção – vou à Figueira da Foz ---- contracção – vou à Batalha ---- contracção – vou a Albufeira ---- preposição – vou a Braga ---- preposição. E muitos mais exemplos poderiam ser dados. Será que me poderiam esclarecer desta dúvida ou informar-me aonde poderei pesquisar? Muito obrigado Melhores cumprimentos
Caldeiras
Tenho uma dúvida. O título de um trabalho que ando a fazer é: "Reconversão de caldeiras a fuel para gás natural".Um professor disse-me que se deve dizer: "Reconversão de caldeiras a fuel para a gás natural".Qual das versões é a correcta?
