DÚVIDAS

Corresponder + complemento indireto
Gostaria, antes de mais, de agradecer pela ajuda por vós prestada. A dúvida que venho colocar prende-se com a regência do verbo «corresponder» e sobre o complemento que este exige, uma vez que, na minha opinião, seleciona complemento oblíquo (pela exigência da preposição «a»). No entanto, em determinadas situações («Não correspondeu às expectativas.»/«Não correspondia ao padrão feminino.»), eu posso pronominalizar as expressões («Não lhes correspondeu.»/«Não lhe correspondia.») Assim, a dúvida é: nestes contextos (em que podemos pronominalizar) devemos considerar complemento oblíquo, complemento indireto ou considerar ambas as respostas corretas?  
Preposições com o substantivo proteção
Há poucos dias, li o seguinte: «O problema da proteção aos direitos autorais». Pensei, de imediato, que a frase teria um erro, pois o uso da preposição a a seguir à palavra «proteção» soa-me muito estranho. Eu utilizaria a preposição de e diria «proteção dos direitos autorais», mas já não tenho a certeza. Que preposição devemos usar nesta frase, depois da palavra proteção? Se me pudessem esclarecer esta dúvida, ficar-lhes-ia muito agradecida. 
Sem-vergonha ≠ sem vergonha + sem-teto ≠ sem teto
É fato que o Acordo Ortográfico nos deixa com a pulga atrás da orelha em certas ocasiões. O tema desta pergunta [sobre o uso do hífen] é um tanto quanto difícil para muitos. Eu, pessoalmente, ainda não entendo o 5.º tópico desse tema: «Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-mar, aquém-Pirenéus; recém- casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha». Tanto no 4.º quanto neste tenho uma certa dificuldade. Como saber se usa-se hífen ou não? Exemplos: «Ele é um homem muito sem-vergonha!» Todos sabemos que se usa o hífen neste caso. «Aqueles são filmes sem censura.» Usa-se hífen? «Ele é sem-teto.» Sabemos que se usa. «Ele é um guerreiro valente! Um homem sem medo!» Usa-se? Enfim, gostaria de vossa ajuda, de entender bem essa nova regra. Os meus agradecimentos.
Percentagens com a preposição de (ou não)
Quando falamos de percentagens, frequentemente se utiliza a preposição "de", como, por exemplo, «Ele pagou uma taxa de juro de 2,5%.» e «Uma percentagem de 30% dos alunos gostaria de estudar no estrangeiro.» No caso de querermos responder diretamente à questão «Qual é a percentagem?» devemos utilizar o "de" ou não? a. A percentagem é de 6%. b. A percentagem é 6%. Num manual de ensino de português a chineses aparecem as duas construções no mesmo texto e, confrontada com a dúvida, não consegui encontrar explicações que me remetam para uma regra. Muito obrigada pela atenção e ajuda.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa