Gostaria de saber se, na expressão «Conferência em Glândulas Salivares» (relativamente a um evento científico, tipo congresso), é adequado utilizar-se a preposição em (ou, porventura, se seria preferível outras, como de ou sobre).
Grato.
Tenho dúvida sobre a regência correta do verbo influenciar na frase: «aquilo influenciou sua decisão», ou «aquilo influenciou em/na sua decisão»?
Tenho uma dúvida em relação a acentuação da palavra "versus". Segundo o dicionário, a palavra não possui acento. Contudo por ser uma palavra paroxítona terminada em "us", a ainda não ferir a nenhuma exceção das novas regras de acentuação, "versus" não deveria ter acento como se segue: "vérsus"?
Gostaria de saber quais as situações em que devemos empregar a preposição «por sobre», e se o correspondente «por sob» existe, se está em uso ou se é aceitável.
Muito obrigado.
É correta a utilização de com + gerúndio? Por exemplo:
«Todo sete de setembro, a cavalaria desfilava por toda a cidade (de preferência, com o general xx cavalgando à frente de todos e acenando para o público).»
«Eu fazia lições todo dia, com minha mãe olhando para ver se eu estava fazendo tudo certo.»
Sei que as frases podem ser reescritas sem o com e o gerúndio, mas minha pergunta é se isso do jeito que está é aceitável.
Obrigada!
Ao ler um livro, que dentre outras coisas falava sobre regência nominal, vi que alguns nomes como afável, atencioso, devoção, compaixão, cruel, respeito, simpatia e hostil têm mais de uma regência. Vi também que estes mesmos nomes e adjetivos apresentavam uma regência constituída por duas preposições juntas. Assim, eu pergunto: é possível que haja duas preposições juntas? Em que casos elas podem ser usadas? Há alguma regra para seu uso? «Ser afável com alguém» é o mesmo que «ser afável para com alguém»?
De antemão, fico agradecido pela reposta dos doutos consultores e especialistas do Ciberdúvidas, que já me elucidaram várias dúvidas!
É «viajar para São Paulo», ou é «viajar a São Paulo»?
No vilancete camoniano Descalça vai para a fonte, qual é a função sintática desempenhada por «de prata» e «d´ouro» nos versos «o testo nas mãos de prata» e «cabelos d´ouro o trançado»? Estou em dúvida entre complemento do nome e modificador restritivo. Qual a vossa opinião?
Obrigada.
Qual a razão ou razões que justificam a preferência do uso de «junto de» ou de «junto a»?
Há algum tempo, noto que as pessoas começaram a colocar a preposição sobre no fim da frase, lembrando um pouco a construção inglesa, mas não exatamente da mesma forma.
Ex. 1:
– Você sabe quando será a prova?
– Não me falaram nada sobre.
Ex. 2:
– Você sabe por que o presidente renunciou?
– Não li nada sobre.
Fico com a sensação de que é um americano querendo falar «I know nothing about (it)/I don't know anything about (it)», deixando de falar o «isso» [«Não li nada sobre isso»/«Não me falaram nada (sobre isso)»] e terminando a frase no «sobre». Não falta o complemento nesse caso? Sobre o quê?
Posso estar enganado, mas sinto várias mudanças no português falado devido à influência da língua inglesa, a qual é falada por cada vez mais brasileiros. «Vou estar trabalhando», «Não vi nada sobre», «Esse é o ponto!» (em vez de «Essa é a questão/problema»). Talvez até estejam certos, mas não eram comuns, e agora, que estão ficando, estou estranhando.
Então, certo ou errado?
– «Eu não li nada sobre»/«Eu não li nada sobre isso»?
– «Eu não li nada a respeito»/«Eu não li nada a respeito disso»?
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