Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Luis Castro Encenador Lisboa, Portugal 2K

O verbo coagir deve usar-se com o auxiliar ser ou estar?

«Estar coagido a...», ou «ser coagido a...»?

Natividad Diéguez Pardo Professora Silleda, Espanha 3K

Queria saber qual é a razão por que subir é com b se tem a sua origem em latim subire e, pelo tanto, deveria ser com v, já que o b do latim é intervocálico.

Obrigada!

João Pimentel Engenheiro Haia, Holanda 2K

Aqui na Holanda, quando neva, como agora no Inverno, eles colocam sal sobre as ciclovias.

Julgava que o verbo salgar se poderia aplicar a este contexto, mas o [Dicionário] Priberam assim define este verbo:

«Temperar com sal (ex.: já temperei e salguei o peixe). ≠ DESSALAR, DESSALGAR Pôr demasiado sal (ex.: acho que salguei o arroz). ≠ DESSALAR, DESSALGAR Pôr sal sobre carnes cruas ou outros alimentos, para os conservar. = ENSALMOURAR, SALMOURAR [Antigo] Espalhar sal em terreno onde se cometeu crime de profanação, para que fique estéril. [Ocultismo] Fazer feitiço, espalhando sal à porta de alguém. Tornar mais intenso ou mais engraçado (ex.: ele gosta de salgar as conversas). [Informal] Fazer subir o preço ou o valor de algo (ex.: a seca vai salgar a conta da água; salgar os preços).»

Afinal, pode ou não pode o estado holandês salgar as ciclovias?

Graça Vieira Estudante Lisboa, Portugal 2K

Na frase «A erupção do Monte Vesúvio, no ano de 79, deixou a cidade em cinzas.», qual a função sintática de «em cinzas»?

Complemento oblíquo, predicativo do complemento direto, modificador?

Muito obrigada.

Célia Arruda Professora Caldas da Rainha, Portugal 2K

Na frase «O João magoou-se», o verbo é transitivo ou intransitivo?

Marília Esteves Estudante Porto, Portugal 8K

Como distinguir claramente o complemento do adjetivo introduzido pela preposição por do complemento agente da passiva em orações participiais sem o verbo auxiliar (ser) expresso?

Considerando, por exemplo, as frases:

i) «Cresci acompanhado por uma frase silenciosa.»

ii) «Segundo a cronologia feita por Pessoa, Alberto Caeiro nasceu em 16 de abril de 1889, em Lisboa.»

iii) «A poesia de Pessoa mostra-nos sujeitos dilacerados pela angústia de se sentirem conscientes da sua consciência.»

iv) «A poesia de Caeiro anula o núcleo metafísico do universo poético pessoano, obsessivamente dominado pela ausência de sentido que vê em tudo.»

Diria que na frase i) o constituinte iniciado por por constitui um complemento do adjetivo, mas, relativamente às restantes, tenho reservas.

A minha grande dúvida reside no facto de, nas construções passivas participiais, o verbo principal no particípio se assemelhar a um adjetivo, pelo que o segmento que se lhe segue, embora semanticamente possa sugerir o agente da ação, funciona sintaticamente como complemento do adjetivo. Como se pode identificar inequivocamente cada um dos complementos?

Agradeço, desde já, a atenção dedicada à minha questão.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 5K

«Cada palavra, cada frase, que para um leitor descuidado satisfazia o apetite pela fina literatura, para mim era o reflexo inclemente de minha personalidade.»

Na frase acima, poder-se-ia dizer que nela se faz concordância verbal correta?

Obrigado.

João Marques Estudante Coimbra, Portugal 2K

Gostaria de saber qual das seguintes frases é que está correta e, se possível, o porquê de uma estar correta e da outra não o estar.

«Se vir algo que lhe pareça estranho, contacte as autoridades.»

«Se vir algo que lhe parecer estranho, contacte as autoridades.»

Desde já o meu obrigado pelo tempo disponibilizado e votos de um bom ano novo.

Paulo Sérgio Fernandes Silva Professor de língua portuguesa para estrangeiros Frankfurt am Main, Alemanha 4K

Porque é que nesta frase o discurso indireto é feito desta forma?

«... a gente começou a conversar sobre a festa e ele disse-me que quando me ouviu a falar ... »

Porque «ouviu», e não «ouvira»? Ou «quando te tinha ouvido a falar»?

Esta frase causou muita confusão aos alunos, e eu também fiquei um pouco confuso. As regras são claras, mas aqui fugiu um pouco às regras.

Muito obrigado

Luís Lucas Várias Lisboa, Portugal 3K

Procurei informação sobre o tempo e modo seleccionados pela estrutura "não porque (...), mas porque" em algumas gramáticas, mas não encontrei informação sobre este caso específico. A minha dúvida prende-se principalmente sobre o modo seleccionado pela primeira parte da estrutura, que alguns manuais e sítios da Internet afirmam ter de ser o modo conjuntivo. Assim, seria possível dizer: Vou à praia, não porque me apeteça, mas porque me faz bem. Mas não seria correcto dizer: Vou à praia, não porque me apetece, mas porque me faz bem.

Agradeço antecipadamente a sua ajuda nesta questão.

 

[N. E. – Manteve-se a ortografia utilizada pelo consulente, a qual é anterior à atualmente em vigor.]