Orações temporais com quando + futuro do conjuntivo
Gostaria de saber se, nas orações temporais com quando, só é possível utilizar o futuro do conjuntivo ou é também possível usar o presente do conjuntivo, por exemplo: «quando chegares, passa por cá». É também possível dizer «quando chegues, passa por cá», ou isto é incorreto?
Poderiam recomendar-me alguma gramática em que apareçam as conjunções temporais, concessivas, temporais etc. e o tempo verbal que tem de ser utilizado com cada uma delas?
Muito obrigada e parabéns pelo site!
«Que bom que tu descansasses»
Em relação ao uso do passado perfeito e imperfeito, das frases abaixo há uma estritamente correta?
1) Que bom que tu descansaste ontem.
2) Que bom que tu descansasses ontem.
Se sim, pode haver exceções?
Grato.
A expressão «(não) faz sentido (para mim)»
Oiço cada vez mais a expressão «faz-me sentido» com a intenção de dizer algo como «penso que faz sentido». Creio que esta utilização não está correcta[*], pois «faz-me sentido» significaria que me teriam feito ou dito algo que me magoou, que me deixou "sentido".
Infelizmente, os meus conhecimentos de gramática e afins estão muito ferrugentos e não consigo justificar a minha opinião na totalidade. Será que me podem esclarecer?
Muito obrigado.
[* Manteve-se a grafia correcta, anterior à norma ortográfica em vigor.]
A regência do verbo aborrecer-se
Como estudante universitário, decidi comprar dois exemplares de Alice no País das Maravilhas traduzidos por duas tradutoras diferentes. No seguimento da leitura destes livros, deparei-me com umas dúvidas relativas à pontuação.
Em primeiro lugar, está correta a frase «Alice começava a aborrecer-se imenso de estar sentada à beira-rio com a irmã, sem nada para fazer: espreitara uma ou duas vezes para o livro que a irmã lia, mas não tinha gravuras nem diálogos»? Está correcto o uso da preposição de, ao invés da preposição por, que, no meu ver, me parece ser mais correta? E o uso dos dois pontos?
Em segundo lugar, tendo por base a frase «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia, mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...», não seria mais correto reformulá-la da seguinte maneira: «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia. Mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...»?
As minhas dúvidas prendem-se, pois, com a pontuação, as preposições e os sinais de pontuação que acompanham a conjunção mas.
Grato pela atenção.
«Analisando-se os autos, verifica-se....»
Quais das duas seguintes formas estão corretas?
a) "Analisando-se os autos, verifica-se que (...)";
b) "Analisando os autos, verifica-se que (...)".
A segunda forma é usada com frequência. Se ela está correta, por qual razão dispensa o uso da partícula "se"?
Grato.
A função de «do fidalgo» em «acompanhado do fidalgo» e «fez-se acompanhar do fidalgo»
Na frase «ele veio acompanhado do fidalgo» qual é a função sintática «do fidalgo»?
E se a frase for «Ele fez-se acompanhar do fidalgo». Qual a função sintática do fidalgo? Complemento obliquo?
«Amargura do café»
É gramaticalmente correta uma expressão como «a amargura do café ajudava-o a...», ou é preferível optar pela expressão «o amargo do café ajudava-o a...»?
Ou ambas estão corretas?
«Avião desviado» = «avião divergido»
Devemos dizer "avião desviado" ou "avião divergido" por motivos atmosféricos?
Obrigado.
Verbos paradigmáticos
Gostava de saber o que são verbos paradigmáticos e qual a melhor forma de eles serem ensinados aos alunos.
Obrigada.
O verbo redenominar
É admissível a utilização da palavra “redenominar”, existente em castelhano, mas que não consegui encontrar em nenhum dos dicionários de português que consultei (Houaiss, Priberam e Porto Editora)? Em caso negativo, qual seria o verbo que melhor traduziria, no nosso idioma, o conceito de mudança de nome, ou de atribuição de uma nova denominação?
Muito obrigado.
