Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Felipe Ferreira Analista de Hardware São Paulo, Brasil 54K

A minha dúvida gira em torno da expressão «benza-o Deus». Alguns dizem "benzadeus" coloquialmente, outros dizem, tal como encontrei em alguns sites de dúvidas, "benza ó Deus".

A minha pergunta é a seguinte: o que realmente significa esta expressão e qual dessas versões [apresentadas] é a  correta?

Uma outra dúvida é porque nenhuma leva [a] vírgula do vocativo. Por exemplo, "benza, ó Deus" e "benza-o, Deus". O "ó" junto ao vocativo também é correto se fosse preciso?

Carlos Garcia Professor Porto Alegre, Brasil 4K

Gostaria de saber se está correta a substituição de portanto por pois nesse caso:

«João não tirou a nota mínima na prova. Não pode ser aprovado, pois.»

Obrigado.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 6K

Na frase «Brasília é a capital» e na frase «meu amigo é o padrinho»:

1) Qual o predicativo de cada frase?

2) Qual o critério para que eu saiba que o predicativo é permutado por o?

3) O pronome o equivale a qual pronome demonstrativo?

Agradece Evandro.

Júnior Lima Dias Estudante de Direito Maceió – AL, Brasil 74K

«Hoje ele é consultor de leitura rápida e memorização, e acredita que o número de livros que lemos é, SIM, importante.»

Gramaticalmente, o uso da vírgula para isolar o sim no meio de frases é obrigatório?

«Eu gosto, sim, de você.» Correto?

Grato!

Maria Morais Professora Anadia, Portugal 30K

Posso dizer «Eu e os meus amigos», ou «Os meus amigos e eu»?

Uma falante da língua francesa disse-me que em francês não pode existir a segunda possibilidade[1], mas na língua portuguesa não me soam mal ambas as hipóteses supracitadas. Estarei errada?

Grata pela vossa atenção.

 

[N.E. (1/07/2019) – Trata-se de um equívoco, porque em francês, por uma questão de delicadeza, o recomendado é «mes amis et moi» (= «os meus amigos e eu»), ou seja, o pronome de 1.ª pessoa vem depois da referência a outras pessoas – «ma femme et moi» (= «a minha mulher e eu»), e não «moi et ma femme»). Cf. moi na versão em linha do Dictionnaire Larousse)].

Marco Cunha Estudante Lisboa, Portugal 11K

Queria saber quando é que se deve usar um sujeito posposto no lugar de um sujeito anteposto.Há casos em que um me soa melhor do que o outro, o que me leva a pensar que talvez haja regras por detrás disso. Como gosto de falar bem a minha língua, agradecia que alguém me elucidasse quanto a este assunto.

Deixo também alguns exemplos que talvez vos ajudem a entender melhor aquilo que estou a dizer.

• São tuas as fotos que estão em cima da mesa da sala? • As fotos que estão em cima da mesa da sala são tuas?

Neste caso, a primeira frase soa-me muito mais natural do que a segunda.

• Estão umas fotos em cima da mesa da sala. São tuas? • Umas fotos estão em cima da mesa da sala. São tuas?

Neste caso, a primeira também me soa muito mais natural do que a segunda.

Como puderam ver, em ambos os exemplos, apenas a opção pelo sujeito posposto soa natural, mas não sei o porquê. Será que é puramente uma questão de hábito ou há regras por detrás da escolha de um no lugar do outro?

Muito obrigado desde já.

Lucas Kenji Moori estudante Porto Alegre, Brasil 14K

Está certo dizer «trar-mo-se-á» (i.é. «haver-se-á de trazê-lo até mim»)?

Ou seria «trar-se-mo-á»?

Maria Manuela Salvador Cunha professora aposentada Porto, Portugal 4K

Confrontando as frases:

«Já lhes digo.»

«Venho já chamá-lo.»

Qual é a justificação para as duas diferentes colocações do pronome?

Muito obrigada pela vossa colaboração.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 5K

«Nos dois dias seguintes, nenhuma comunicação do tio, coisa de já causar espécie (coisa já de causar espécie).»

Pergunto: qual a correta opção para a colocação do advérbio na frase acima?

Obrigado.

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 4K

Na frase «Eu gosto de quase todos os desportos», o quase modifica o verbo ou o nome desportos? É que não está em causa se "quase" gosta, mas que gosta de quase todos os elementos pertencentes ao grupo "desporto".

Quase, aqui, não tem mais valor de quantificador existencial do que de advérbio?

Grata.