Quais são o significado e a origem da palavra capelo?
O termo MELLITOR, ao que suponho de origem latina, significará «apicultor»? Existe um glossário em latim associado à actividade apícola?
Obrigado.
Se o verbo sair vem do latim salire, donde vem que se escrevesse sahir, com h, e não com l, salir?
Grato.
Tenho certa crença nas "convulsões" de que fala Ricardo Araújo Pereira:
«Recepção escreve-se com p atrás do ç. É assim porque o p provoca uma convulsão no e – sem lhe tocar. E eu tenho alguma afeição por quem consegue fazer isso.
Ler mais aqui.
Não preciso de o dizer [...] [e] não vos pretendo, portanto, maçar mais nesse âmbito, pelo que me refiro agora ao caso do verbo poder.
a) pod<e
b) pud<e
Ora, terá o u esse venerável poder de provocar uma dessas «convulsões sem contacto» no e próximo? Para esta palavra, não nos custa listar mais um parzinho idêntico: «poder/puder»... Mas haverá fundamento linguístico para esta sugestão? E noutras palavras, há traço do fenómeno?
Agradecido.
Qual o significado da palavra dendróforo, a páginas 39 da História da Arte em Portugal – O Renascimento e o Maneirismo, Vítor Serrão, Editorial Presença, 2002?
Nos dicionários gerais, não encontro a etimologia da palavra estribo nem de suas derivadas como estribeira e estribado. A palavra estribo já existia no latim?
Porquê coliponense como gentílico para Leiria?
Gostaria de saber qual o substantivo que dá origem ao adjectivo atónito, isto porque atonia é o substantivo do adjectivo atónico, mas atónico e atónito são palavras diferentes.
Obrigada.
Há correlação entre as palavras gajo (Portugal), gajo e gajim (ciganos), e gaijin (Japão)?
Todas parecem significar «pessoa», genericamente, ou «pessoa estrangeira» ao grupo que a emprega.
Estava a ler Viagens na minha Terra, de Almeida Garrett, quando me deparo com o seguinte passo (capítulo XXI): «Oh! que imagem eram esses dois [Carlos e Joaninha], no meio daquele vale nu e aberto, à luz das estrelas cintilantes, entre duas linhas de vultos negros [constitucionalistas e realistas], aqui e ali dispersos e luzindo acaso do transiente reflexo que fazia brilhar uma baioneta, um fuzil...» A minha dúvida parte da surpresa que experienciei ao descobrir a palavra transiente, que tinha por inexistente à sombra de transeunte... A etimologia parece-me fácil de remontar: particípio presente do verbo latino transeo, -is, -ire, -i(v)i, -itum («atravessar, ir além de»). O que me espanta é o facto de se haver preservado os dois radicais, quando [o bulício próprio] à língua portuguesa apontariam apenas para a vitória triunfal da forma acusativa transeunte – possivelmente a única que se atesta como nome. Esconde-se aqui alguma outra razão que não esteja a reflectir o seu brilho?
Agradecido.
P. S. – Aproveito para agradecer ao consultor Gonçalo Neves pela sua amável solicitude em responder às questões de fundo clássico com a maior ciência e o maior detalhe. A que diz respeito à voz passiva é, sem dúvida alguma, soberba. A explicação, as citações... Muito agradecido.
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