Num documento de 1728, do Mosteiro de Cabeceiras de Basto, referente a obras efectuadas, lê-se o seguinte:
«Venceram-se as dificuldades que se representavam de se achar água em parte conveniente para o claustro e limpeza da cozinha com duas graves fontes, que com custo, trabalho e perigo se abriram, uma em a cerca da recochina em tanta abundância que recolhida a cerca da horta onde fica já encanada, se pode levar para a sacristia deixando alguma para regar as hortas.»
Qual o significado de “recochina”?
Muito obrigado pela vossa atenção!
Gostava de ser esclarecido acerca da formação da palavra enfermagem, que, em Portugal, só no início do séc. XX é que foi introduzida. Anteriormente, apenas se usava o termo enfermeiro; dizia-se, por exemplo, «Escola de Enfermeiros», ao contrário de hoje, que se diz «Escola de Enfermagem». Em Espanha, mantém-se o termo enfermería, correspondente a enfermagem, e enfermero para designar o enfermeiro. No Reino Unido, como sabem, nurse, to nurse e nursing têm outro sentido etimológico que acho que foi importado de forma grosseira. Em França também há écoles d'infirmière. Hoje, já se usa (do meu ponto de vista, inadequadamente) a expressão «enfermagem veterinária» para designar cursos de veterinária.
Li algures que Coimbra tem um barco turístico chamado "Basófias". O nome vem obviamente da designação carinhosa que se dava (e talvez ainda dê) ao Mondego, que bazofiava na época das chuvas, com tão grande caudal, para ficar reduzido no Verão a fiozinhos de água, serpenteando por entre a muita areia. A minha dúvida tem a ver com a grafia. Neste sentido específico, deve escrever-se "Basófias" (com s)?
Desde já agradeço a vossa resposta.
Gostaria de saber a origem da palavra "usina". Podem ajudar-me?
Muito obrigada.
Quais são o significado e a origem da palavra capelo?
O termo MELLITOR, ao que suponho de origem latina, significará «apicultor»? Existe um glossário em latim associado à actividade apícola?
Obrigado.
Se o verbo sair vem do latim salire, donde vem que se escrevesse sahir, com h, e não com l, salir?
Grato.
Tenho certa crença nas "convulsões" de que fala Ricardo Araújo Pereira:
«Recepção escreve-se com p atrás do ç. É assim porque o p provoca uma convulsão no e – sem lhe tocar. E eu tenho alguma afeição por quem consegue fazer isso.
Ler mais aqui.
Não preciso de o dizer [...] [e] não vos pretendo, portanto, maçar mais nesse âmbito, pelo que me refiro agora ao caso do verbo poder.
a) pod<e
b) pud<e
Ora, terá o u esse venerável poder de provocar uma dessas «convulsões sem contacto» no e próximo? Para esta palavra, não nos custa listar mais um parzinho idêntico: «poder/puder»... Mas haverá fundamento linguístico para esta sugestão? E noutras palavras, há traço do fenómeno?
Agradecido.
Qual o significado da palavra dendróforo, a páginas 39 da História da Arte em Portugal – O Renascimento e o Maneirismo, Vítor Serrão, Editorial Presença, 2002?
Nos dicionários gerais, não encontro a etimologia da palavra estribo nem de suas derivadas como estribeira e estribado. A palavra estribo já existia no latim?
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