Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Três disparates técnicos
Numa notícia sobre um acidente rodoviário

«Muito mal se anda a escrever nos media portugueses», escreve neste apontamento o jornalista João Alferes Gonçalves, a propósito de uma noticia de um acidente rodoviário, publicada no jornal Correio da Manhã, do dia 7 de setembro de 2022.

O ensino na Guiné-Bissau
Entre a informalização política e a concorrência dos parceiros externos

Participação do sociólogo e ativista Miguel de Barros em 7 de setembro de 2022 no programa Opinião de... (RDP África), a respeito da situação preocupante do sistema do ensino público na Guiné-Bissau, a qual se agravou em 2020 com dificuldades governamentais em gerir o setor, com uma vaga de greves e com a pandemia de Covid-19.

Diversidade e Unidade
A Aventura Linguística do Português

Em 1988, a professora brasileira Rosa Virgínia Mattos e Silva (1940-2012) publicava* um artigo onde fazia uma síntese da evolução e da situação do português. Recordamos aqui alguns pontos diretamente relacionados com a situação do português do Brasil. 

* Na Revista ICALP, vol. 12/13, junho-setembro de 1988, 13-28.

Quando não há palavras
A expressão «não há palavras»

Uma crónica na qual o escritor Miguel Esteves Cardoso explora a significação e os usos da expressão «não há palavras», publicada no jornal Público de 5 de setembro de 2022. O texto segue o Acordo Ortográfico de 1945.

E o Brasil criou uma língua. Também é português
Uma vertigem feita de sons

«Até que ponto soube o Brasil tornar sua uma língua imposta?» pergunta*  a jornalista portuguesa Isabel Lucas. «A tentativa de resposta – adianta  – começa no Museu da Língua Portuguesa e passa por uma história feita de zangas e contaminações: do tupi aos quilombos, passando por um tratado pombalino e pela literatura enquanto construção de identidade também linguística. Que língua é a língua brasileira? É o português brasileiro.»

 

*in jornal Público, do dia 27 de agosto de 2022. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Engavelaram-se no galaio por uma barranha. <br> Marafados!
Regionalismos não exclusivos do Algarve

Um  registo de falares regionais em dicionários e livros a eles dedicados publicados em Portugal, é o tema desta crónica do jornalista Nuno Pacheco, a seguir transcrita do jornal Público, com a devida vénia, conforme a norma ortográfica de 1945 seguida pelo autor.

Sim, é verdade: Portugal não descobriu o Brasil
... Mas criou o Brasil no plano linguístico, cultural e civilizacional

«Portugal não descobriu o Brasil pela simples mas suficiente razão de que o Brasil não existia antes de os portugueses lá terem chegado», escreve neste artigo* o presidente do Movimento Internacional Lusófono (MIL) e professor universitário português, Renato Epifânio — a propósito dos 200 anos de independência do maior país da América Latina e da sua relação com Portugal.  

 

*in jornal Público do dia 13 de agosto de 2022. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Imbroxável é o menos
«Um comício ranhoso, partidário e antidemocrático»

«A imagem tem algum sentido, mas é grosseira. Enxotar de si a suspeita, gritando-o – e por três vezes! – é próprio de um velhadas fraldisqueiro, gabarolas no bar, mas pouco confiante de si na cama.»

Crónica de jornalista Ferreira Fernandes a propósito da presença do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa,  a cerimónia oficial dos 200 anos de independência do Brasil, glosando a fanfarronice  gritada por Jair Bolsonaro, num comício partidário: «Imbroxável! Imbroxável! Imbroxável!». jornal digital Mensagem de Lisboa, com a data de 8 de setembro de 2022.

Da importância de verbalizar o pensamento
O que nos distingue como seres humanos
«Se a fala, que é instantânea e efémera, resulta de uma atividade tão complexa –  escreve neste artigo* a linguista e professora universitária Margarita Correia –, já a escrita, que é elaborada, perene e pode ser fruída interminavelmente, constitui o apogeu da expressão do pensamento consciente.»
 
*in Diário de Notícias de 1 de agosto de 2022
Solastalgia
O sentimento de perda provocado pelas alterações climáticas

«O neologismo [solastalgia] foi criado por um professor de Filosofia na Universidade de Newcastle (Austrália), Glenn A. Albrecht, de 64 anos, autor modesto, mas agora coroado pela sua invenção lexical, revelada em 2019 num livro que se chama Earth Emotions. New Words for a New World

Crónica do crítico literário português António Guerreiro,  incluída no suplemento Ípsilon do jornal Público, no dia 29 de julho de 2022, a respeito de uma nova palavra, solastalgia, que designa o sentimento de medo e angústia decorrentes das alterações climáticas e ambientais, a que também se chama ecoansiedade. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.