Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
Desapegando dos clichês
Léxico caído em graça e em desgraça

«Queria entender por que certas palavras têm o privilégio (privilégio é uma delas) de conseguir a empatia (empatia é outra) do mundo acadêmico, da mídia, dos formadores de opinião na ressignificação (quem ainda aguenta ressignificação?) lexical» – declara ironicamente o arquiteto e escritor brasileiro Eduardo Affonso, também colunista do jornal O Globo, num apontamento sobre a moda de certas palavras que tornam o discurso banal. Texto publicado no mural Língua e Tradição em 8 de janeiro de 2024.

Nos 27 anos de Ciberdúvidas
Um projeto pleno de vitalidade que se ajusta a novas formas de comunicação

Nos 27 anos do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, faz-se um balanço das suas atividades e das inovações que têm sido introduzidas no projeto.

 

Desafios na língua em debates sobre identidade de género
Não-binariedade

Assuntos na ordem do dia têm causado algumas discrepância e confusão na ortografia, nomeadamente a inconsistência na hifenização – não binário ou não-binário– e na sufixação binariedade ou binaridade? A este propósito, a consultora Sara Mourato traz a discussão para cima da mesa. 

«Pedra movediça não cria bolor»
Um provérbio com significados opostos

O provérbio «Pedra movediça não cria bolor» dá matéria ao apontamento da professora Carla Marques divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2 (7 de janeiro de 2024).

Leitura: lentes para ver o mundo
Num tempo cativo das notícias falsas, do sensacionalismo e da manipulação
Por Dora Gago

«Há já uns bons anos, talvez mais de quinze, alguns alunos de uma turma de 9.º ano me terem confidenciado, que nunca viam filmes nem séries que não fossem faladas em português. Perante a minha estranheza, explicaram: não eram capazes de ler as legendas. (…) Hoje, todos os sinais evidenciam que esta situação só piorou.»

Artigo da professora e escritora Dora Gago, transcrito, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, com a data de 22/12/2023. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945

 

Macau, 25 anos depois
A língua portuguesa na Região Administrativa Especial de Macau

«Como aconteceu na maioria dos países africanos de língua portuguesa após a independência, a língua portuguesa, longe de definhar após, como seria de esperar, e apesar de confinada à administração e algum ensino, floresceu em Macau» – considera a professora universitária e linguista Margarita Correia a propósito dos 25 anos anos da transição de Macau, que se tornou Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), para administração chinesa. Artigo publicado no Diário de Notícias em 1 de janeiro de 2024.

<i>Blogodesenvolvido</i> e as palavras da família de <i>blogue</i>
A inventividade dos falantes

«A inventividade dos falantes e escreventes é realmente infinita e a palavra blogodesenvolvido é pelo menos imaginativa, e pretende significar, como se depreende pelo contexto de escrita, "algo, assunto ou tema, que é desenvolvido num blogue"» – observa o consultor Paulo J. S. Barata acerca da família de palavras de blogue, palavra que teve grande voga na primeira década do presente século.

O fenómeno televisivo denominado <i>dorama</i>
Do Oriente para o Ocidente

O fenómeno do dorama está a conquistar o público brasileiro, a tal ponto que o substantivo masculino foi incluído no vocabulário da Academia Brasileira de Letras. A este propósito, a consultora Sara Mourato fala sobre este substantivo: a sua origem e a prevalência de uso no espaço lusófono. 

As palavras de 2023 no Ciberdúvidas

As palavras que, ao longo do ano de 2023, foram usadas para referir os momentos mais marcantes são o tema deste texto, da consultora Inês Gama, que faz um levantamento dos vocábulos que o Ciberdúvidas identificou e analisou ao longo dos últimos 12 meses.

Celebrar o <i>cardioversário</i> e o <i>mesversário</i>
Novos conceitos

A propósito de declarações do cantor português Salvador Sobral, em que refere ter comemoorado o seu sexto cardioversário, a consultora Sara Mourato reflete acerca da construção deste neologismo, assim como de um outro, provável fonte de inspiração para o cantor português: mesversário.