Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A visitante
Uma experiência de ensino no Uruguai
Por Dora Gago

«Uma personagem que poderia ter saído das páginas de Horácio Quiroga, de Felisberto Hérnandez, Júlio Cortazar, Garcia Márquez ou tantos outros. (…) Apenas a prova de que a fantasia, o fantástico, o que se ergue acima da realidade, da casca do quotidiano pode entrar sem licença, nas situações mais banais.»

[Crónica da professora e escritora portuguesa Dora Gago, transcrita, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, do dia 18/11/2023. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.]

A informalidade na escrita jornalística
Questão de estilo e em nada diminuidora da credibilidade noticiosa

«Levar uma nega», «escola às cegas», «a ver navios», «dia do fico», ou a «fuga para a frente» deste ou daquele político – são alguns exemplos do léxico mais informal usado genericamente na imprensa e ao abrigo da criatividade de estilo jornalístico. Um ponto consagrado em qualquer manual de redação.

Dar <i>nega</i> a Elon Musk
Um uso questionável em textos noticiosos

Será aceitável a expressão «dar nega» num texto noticioso? A esta pergunta tenta responder a consultora Sara Mourato, a propósito do uso da expressão numa notícia do site Executive Digest.

Moçambique, o multilinguismo <br> e a educação bilingue
Desafios de uma política linguística

«Em Moçambique, a política linguística é uma questão política crucial, como não poderia deixar de ser, provocando acesas discussões entre uma massa crítica aguerrida e bem preparada» – salienta a professora universitária e linguista Margarita Correia, sobre os desafios sociais e políticos do multilinguismo em Moçambique.

Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias de 13 de novembro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia.

O tratamento honorífico no foro jurídico
Uma praxe plurissecular

«O que deve, legalmente, marcar as relações entre advogados e juízes – lembra neste texto o causídico luso-angolano Miguel Faria de Bastos  é a ideia de heterarquia e, portanto, de respeito mútuo no relacionamento, dentro das regras processuais, funcionais e deontológicas pertinentes.»

«Heterarquia»: a nova palavra da moda na transição da imprensa para a era digital
Alternativa ao sistema hierárquico dos "media" convencionais
heterarquia designa «uma forma de trabalho coletivo onde não há um superior e nem uma agenda ou método imposto de cima para baixo, por meio de chefias hierarquizadas», como acontece nas novas modalidades de produção de notícias com a participação de leitores, ouvintes e espectadores. O  oposto . precisamente, do sistema hierarquimente centralizado e vertical característico das redações jornalísticas convencionais.
 

Artigo do jornalista brasileiro Carlos Castilho, transcrito, com a devida vénia do Observatório da Imprensa, com a data de 24 de agosto de 2008.

<i>Casualties</i> são casualidades?
Um falso amigo em direto

«Casualties, em inglês, é um termo muito utilizado em linguagem militar e também jornalística, na cobertura de cenários de guerra ou de catástrofe [...]» – refere o consultor Paulo J. S. Barata a respeito de um anglicismo que não se traduz por casualidades.

<i>Sob</i> ou <i>sobre</i>?
Duas preposições antónimas

Qual a opção correta: «Alguém está "sob" suspeição» ou «Alguém está "sobre" suspeição»? A resposta é dada no apontamento da professora Carla Marques

(Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 12 de novembro de 2023)

Assim se fala de Portugal,<br> onde uns vão bem e outros mal
Modismos e bordões no programa da TSF Assim Se Faz Portugal

«[No programa] fala-se de tudo e mais alguma coisa e, não fosse ela a matéria-prima que aqui todos serve, também se fala de língua portuguesa» – refere o jornalista Nuno Pacheco sobre Assim se faz Portugal, um programa da TSF transposto recentemente em livroCrónica incluída no jornal Público de 9 de novembro de 2023 e aqui transcrita com a devida vénia. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Os sentidos do verbo <i>trolar</i>
Considerações sobre o neologismo

«O verbo trolar tem origem na palavra inglesa troll, que é, nos dias de hoje, frequentemente utilizada para descrever situações relacionadas com discussões na Internet em que alguém deliberadamente escreve um comentário para fazer troça de outro» – escreve Inês Gama, consultora do Ciberdúvidas, neste apontamento sobre o verbo trolar, a propósito da discussão desta palavra no último Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer (transmitido na madrugada de 4 de novembro, no canal de televisão SIC Notícias).