Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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50 anos de Guiné-Bissau
Um país multiétnico e multilinguístico

«[N]a Guiné-Bissau o português nem chega a ser língua segunda: é estrangeira para quase todos» – sustenta a linguista e professora universitária Margarita Correia a propósito dos 50 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau e da situação linguística deste país, em artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 25/09/2023, que aqui se transcreve com a devida vénia.

«Tolerância de ponto» ou «tolerância de ponte»?
Designação da permissão para não trabalhar

Apontamento da professora Carla Marques sobre a designação que recebe a situação em que se concede ao trabalhador permissão para não trabalhar durante um ou mais dias. 

Apontamento incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 24 de setembro de 2023.

A expressão «contrair casamento»
As subtilezas de um verbo

É muito suspeito o facto de o casamento, como as doenças, se contrair. «Contrair matrimónio» é uma expressão que se encontra nas redes sociais e nas trocas de mensagens por Whatsapp, mas, estará ela correta? A esta pergunta responde a consultora do Ciberdúvidas Sara Mourato, trazendo para a mesa as subtilezas do verbo contrair.

A diversidade linguística nas instituições de ensino
Os novos desafios do ensino do português

«Com o início de mais um ano letivo em Portugal, muitos professores encontram na sua sala de aulas grupos de alunos heterogéneos e com caraterísticas linguísticas muito diversificadas, resultado da multiculturalidade crescente em muitas escolas públicas portuguesas. Este desafio recente exige que, para além de se priorizar a integração social, se favoreça a aprendizagem da língua portuguesa.» São reflexões de Inês Gama, num apontamento sobre os novos desafios do ensino do português nas escolas portuguesas, onde hoje a diversidade é uma realidade.

«Just complaining, queria eu dizer»
A falta de zelo pela língua em Marvila (Lisboa)

«Temos o dever de zelar por um património falado por 300 milhões de pessoas e porque há momentos em que nos sentimos orgulhosos. Da nossa língua.»

Crónica do escritor e editor Francisco José Viegas publicada no Correio da Manhã de 19 setembro 2023, a propósito do excesso de nomes ingleses numa nova área comercial e cultural na freguesia lisboeta de Marvila. Texto aqui transcrito com a devida vénia, com título e subtítulo da responsabilidade editorial do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.

¿Arcaísmo, traição à pátria ou senso comum?
O uso da interrogação invertida

A razão do uso ponto de interrogação invertido no início das frases que terminam como pergunta justificada neste texto* por quem o faz, habitualmente, o jornalista Jorge Morais.

* in semanário Tal&Qual, II Série, de 13 a 19 de setembro de 2023. Mantém-se a grafia do texto original.

A «bala de prata» que mata <br> os «problemas da habitação»?!...
Um uso feliz e outro mais fruste

Em Portugal, agudiza-se a crise da habitação, e, a propósito, emprega-se a expressão «bala de prata» como metáfora da solução para o problema. Um apontamento do bibliotecário e especialista em arquivística Paulo J. S. Barata.

Tipo imagina
Um modismo especialmente irónico

«[A expressão "tipo imagina"] é uma moda linguística especialmente irónica porque o falante intima o interlocutor a imaginar enquanto evidencia uma falta de imaginação bastante aflitiva.»

 Crónica do humorista Ricarco Araújo Pereira publicada no semanário Expresso em 15 de setembro de 2023, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.

Pronomes demonstrativos atratores de próclise?
A questão da colocação dos clíticos

A dúvida relativa à colocação do pronome átono nas frases «Isso encanta-me» ou «Isso me encanta» dá aso à reflexão da professora Carla Marques sobre a colocação dos clíticos com pronomes demonstrativos. 

Apontamento incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 17 de setembro de 2023.

A palavra <i>woke</i>
A dicionarização de um novo anglicismo em português

À língua portuguesa, assim como a outras, chegou, nos últimos anos, um novo adjetivo: woke. Daí decorrem outros termos, já aportuguesados, como wokismowokista. O que há, então, a dizer acerca dos mesmos? A esta pergunta responde a consultora do Ciberdúvidas Sara Mourato, num artigo que pretende dissecar o significado, a origem e a formação destes adjetivo e nomes.