Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Vírgulas, mais uma vez
No uso apositivo de expressões e orações

Na escrita, os chamados modificadores apositivos, em que se incluem certos grupos nominais e certas relações relativas, são destacados por vírgulas. É este procedimento que permite distinguir graficamente a diferença semântica entre «a minha irmã, que mora na Suíça, faz anos amanhã» e «a minha irmã que mora na Suíça faz anos amanhã». No seu blogue Travessa do Fala-Só, o tradutor Vítor Lindegaard dá dicas para empregar a vírgula corretamente, com estes e mais exemplos, num texto publicado em 30 de agosto de 2019, aqui transcrito com a devida vénia.

A língua portuguesa na era digital. O que quer esta língua?
Desafios para o século XXI

A importância da língua portuguesa na era digital em destaque neste artigo do autor, publicado no jornal Público, do dia a 29/08/2019.

«Um elefante na sala»
Uma mescla de expressões idiomáticas

O conhecimento da língua portuguesa evita confusões ou o mau uso da mesma. Foi o que não aconteceu ao líder  do  PSD,  Rui Rio, ao criticar a forma como o Governo português tentou resolver a greve dos motoristas, confundiu a expressão «um elefante (ou touro) na loja de porcelanas» com «um elefante na sala».  De qualquer modo – como assinala o  jornalista Luís M. Faria, em texto que se transcreve a seguir, da Revista do semanário Expresso, do dia 24 de agosto de 2019 – ficou pelo menos o mérito de ter trazido o elefante para o discurso político...

Raios & coriscos
Quando uma trovoada passa a uma chuva de relâmpagos

«Ler e ouvir diariamente os media portugueses é um exercício penoso, tantos são os erros de linguagem, escrita ou falada» – escreve neste texto o jornalista João Alferes Gonçalves*, com um caso que vai muito além de um simples erro gramatical...

 

Texto publicado na página do Clube dos Jornalistas no dia 24 de agosto de 2019. 

O estranho caso dos burros, <br> que por vezes mudam de cor e pensam
À volta de duas expressões populares portuguesas

A origem de duas expressões «cor de burro quando foge» e «a pensar morreu um burro», neste  texto autoria  da lexicógrafa Ana Salgado, transcrito, com a devida vénia do blogue Gerador, do dia 21 de agosto de 2019.

Ai o
Um tropeção televisivo... muito recorrente

Um valente tropeção na 3.ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo do verbo antever, num debate televisivo sobre a greve em Portugal dos camionistas de matérias perigosas e mercadorias.

As crianças que não sabiam ler nem escrever <br> eram postas na chamada
Um professor que desenvolveu um método para ensinar os miúdos mais "complicados" a ler e a escrever

«Raul da Silva Mendes (na foto) – como conta neste trabalho publicado no jornal português Diário de Notícias, de 13/08 – deu aulas durante 52 anos, sempre no ensino básico [em Portugal]. Ajudou agricultores e pescadores a aprender a ler e a escrever e desenvolveu um método com que conseguiu "ganhar" para escola crianças com dificuldades de aprendizagem. Combateu, assim, a "fila dos burros".»

Empatia
Sobre o imoderado uso de um termo próprio da psicologia e da estética

 «A passagem da palavra empatia de um uso técnico e erudito para um uso corrente, induzido pela linguagem dos media, é um daqueles fenómenos que podia ser estudado por uma sociologia linguística» – escreve neste apontamento o autor,  publicado no suplemento Ípsilon, do jornal Público, no dia 9 de agosto de 2019.

Como é que se lê
Sobre os vieses de género na língua

«Receio que a vontade de condenar um patriarcado ancestral inegável nos esteja a fazer entrar numa deriva em que, à força de tanto forçar o acessório, acabamos por desvalorizar o que é realmente essencial: as persistentes desigualdades quotidianas em matéria de género», escreve neste artigo¹ a socióloga e professora universitária Maria José da Silveira Núncio a propósito da querela à volta da linguagem inclusiva (cf. Textos Relacionados, ao lado).

¹ in jornal portugês Público do dia 6 de agosto de 2019.

Uma hesitação nada
... num tropeção em duas palavras homófonas

Exitar, em vez de hesitar,  como se escreveu na legenda ao lado, resulta da confusão entre estes  dois verbos homófonos... que só têm de semelhante  a mesma prolação.